Segundo maior artilheiro da história do Palmeiras, César Maluco resume o que significa a camisa alviverde. "Ela tem um peso inexplicável, uma força única e uma beleza só dela". Poucos clubes têm uniformes tão marcantes. Em 100 anos, vários foram os modelos que se tornaram referências até para outros clubes, como a camisa verde e amarela usada ano passado para homenagear o time que em 1965 defendeu a seleção brasileira contra a seleção uruguaia. Pouco depois, vários outros times pelo Brasil imitaram o uniforme.
E como esquecer daquela tradicional camisa listrada dos tempos de Parmalat, quando o time ganhou quase tudo que disputou? Ao vê-la do outro lado do campo, muitos adversários já começavam a tremer antes mesmo de a bola rolar.
A Primeira e a Segunda Academia tinham uma camisa mais simples, mas com um verde que parecia ser exclusivo do Palmeiras. No gol, Oberdan Cattani entrava para história e fazia com que a blusa azul com um grande P no centro virasse sinal de conquistas e grandes defesas.
E sempre que lembramos dos milagres de São Marcos – como nas Libertadores de 1999 e 2000 –, vem à cabeça aquela camisa azul clara que virou um manto para todo palmeirense. Nos últimos anos, a diretoria percebeu que o uniforme seria uma excelente fonte de renda. Desde então, vários modelos têm sido lançados, mas nenhum fez tanto alarde como a camisa verde-limão, que se tornou um sucesso absoluto de vendas.
Nesta temporada, a direção lançou uma camisa azul, que faz referência à ligação do clube com a Itália, como a oficial do centenário. Outro sucesso.