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Palmeirense afirma que não quebrou cadeira do Itaquerão, mas pagaria

Diego Sequia, da Mancha Verde, alega ter feito uma brincadeira com um assento já destruído. Por 'vida tranquila' arcaria com R$ 175

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Por Redação
Atualização:

O palmeirense Diego Sequia resolveu se defender das acusações de que quebrou cadeiras no Itaquerão, domingo. Identificado pelas redes sociais como um dos vândalos que destruíram os assentos no local reservado aos visitantes, o torcedor da Mancha Verde disse que fez "apenas uma brincadeira", mas comprometeu-se a pagar os R$ 175 para ter "uma vida tranquila." Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Sequia garantiu que tudo não passou de um mal-entendido. "Isso foi uma brincadeira de mau gosto da minha parte, porque postei com a legenda que quebrei, mas não fiz isso. A cadeira quebrada da foto estava perto de mim e eu apoiei ela na minha cadeira, que estava inteira, para fazer a fotografia", garantiu. "Como é um estádio padrão Fifa, acho que vão conseguir ver minha imagem facilmente", ponderou. "Mas se não acharem, se for para eu ter uma vida tranquila e minha imagem limpa, eu pago os R$ 175." Desde que foi identificado, Diego Sequia vem recebendo muitas ofensas de corintianos. Seu nome acabou espalhado por torcedores do rival que dizem que ele "não passará impune." O nome de William Santon, o outro depredador identificado, também virou alvo dos revoltados torcedores do Corinthians. Sequia burlou a segurança do estádio por duas vezes. Diferentemente dos outros palmeirenses, que tiveram de deixar suas máscaras ironizando o estádio como "lixão", ele entrou e ainda postou fotos. Ainda estava com ingresso comprado para um setor dos corintianos. Só ficou na torcida visitante por ter aproveitado "a muvuca" dos torcedores. "Meu ingresso era para a área leste do estádio, setor do Corinthians. Não consegui comprar ingresso para a torcida do Palmeiras, então comprei esse mesmo e na hora da muvuca consegui mudar", disse.

Diego Sequia ao lado do presidente Paulo Nobre Foto: Divulgação

Por fim, garantiu ter ficado na área mais próxima ao campo, bem distante de onde as cadeiras foram quebradas. Ele, porém, está na mira do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, que já revelou cobrar dos torcedores identificados o prejuízo ao clube. Uma investigação busca identificar todos os envolvidos no quebra quebra das cadeiras no estádio. É possível que se encontre torcedores que danificaram não apenas seu assento, mas muitos outros. A conta, portanto, seria bem acima dos R$ 175 aos quais Sequia se disponibiliza a pagar.

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