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"Pênaltis não são loteria", afirma o contente Lippi

Técnico disse que time ganhou embalo ao terminar em primeiro no grupo e depois da grande vitória sobre a Alemanha, nas semifinais.

Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico Marcelo Lippi disse neste domingo, logo depois de a Itália conquistar a Copa do Mundo com a vitória por 5 a 3 nos pênaltis sobre a França, que a disputa de penalidades não é uma loteria. "Já venci e perdi disputas por pênaltis. Quando venci, foi porque os jogadores estavam empenhados, como nesta partida, e quando perdi estavam deprimidos", afirmou o treinador. "Eles foram muito bons e muito lúcidos na hora de cobrar os pênaltis." A série decisiva de pênaltis sempre foi um trauma para a Itália, derrotada assim em três Mundiais consecutivos: em 1990, diante da Argentina, nas semifinais; em 1994, contra o Brasil, na final; e em 1998, contra a França, nas quartas-de-final. Nas semifinais dessa Copa, contra a Alemanha, um dos objetivos de Lippi ao mandar o time para a frente na prorrogação, com quatro atacantes, era a de evitar os pênaltis. Lippi elogiou ainda a determinação dos jogadores, depois de um começo complicado, em que a França abriu o placar aos 7 minutos, numa cobrança de pênalti de Zidane. "Começamos mal, mas imediatamente reagimos e mostramos qualidade", afirmou o treinador, que se disse muito feliz com a conquista. "Já ganhei muitos títulos, mas nunca senti tanta alegria." Para o treinador, é difícil determinar um momento decisivo na conquista do título. Ele citou como importantes ficar em primeiro lugar no grupo - "Tivemos um caminho menos complicado para chegar à semifinal" - e vencer a Alemanha na prorrogação, nas semifinais. "A convicção cresce naturalmente, de um jogo para outro, ainda mais depois de uma grande vitória, na casa deles", disse Lippi.

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