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Peru lamenta queda, mas exibe confiança para ir à Copa

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Por Redação
Atualização:

O Peru superou as expectativas iniciais na Copa América, de tal modo que disputar o terceiro lugar parecia algo impensável no começo da disputa, ainda mais que Ricardo Gareca havia iniciado o seu trabalho menos de quatro meses antes do torneio. Mas, de qualquer modo, a derrota para o Chile nas semifinais foi dolorosa.

Campeão da Copa América em 1939 e 1975, o Peru avançou em um grupo que contava com os favoritos Brasil e Colômbia. Depois, deixou para trás a Bolívia com uma vitória por 3 a 1 nas quartas de final, mas parou na última segunda-feira ao perder por 2 a 1 para o Chile em Santiago. "Não me conformo com o fato de ter perdido, mas com a tranquilidade dos jogadores, que deram tudo em campo", disse o técnico argentino Gareca. "Podemos mais, seguir crescendo com o correr do tempo".

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A expulsão do zagueiro Carlos Zambrano deixou o Peru com um a menos e à mercê do Chile, que se colocou em vantagem com o gol marcado no fim do primeiro tempo por Eduardo Vargas, que voltou a anotar na etapa final para desempatar o duelo, depois de Gary Medel fazer um gol contra. O jogador foi expulso ainda no primeiro tempo. Agora o Peru vai lutar pelo terceiro lugar no próximo sábado em Concepción contra a seleção que cair na outra semifinal, nesta terça-feira, entre Argentina e Paraguai.

"Nós temos de seguir crescendo e evoluindo cada vez mais", apontou Gareca, destacando que a sua verdadeira meta é classificar o Peru para a sua primeira Copa do Mundo desde 1982. "Vamos chegar muito bem às Eliminatórias, tudo isso vai nos ajudar e vamos com mais tempo de conhecimento", completou o treinador. "Temos jogadores capacitados para encarar as Eliminatórias", acrescentou. "Sabemos que é um caminho difícil, duro, complicado, totalmente diferente da Copa América".

O Peru, ao golear a Venezuela por 4 a 1, terminou em terceiro lugar na Copa América de 2011, quando Paolo Guerero foi o artilheiro do torneio na Argentina com cinco gols. O atacante do Flamengo acredita que poderia ter ido mais longe. "Lutamos até o final, quando não me marcaram um pênalti, lutamos até o último minuto e acredito que se estivéssemos com 11 contra 11, a história teria sido diferente", avaliou.

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