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Pivô de crise, Ataíde Gil Guerreiro volta à diretoria do São Paulo

Novo presidente promove retorno de dirigente que brigou com Aidar

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Por Ciro Campos
Atualização:

Ataíde Gil Guerreiro está de volta ao cargo de vice-presidente de futebol do São Paulo. O presidente interino Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, recebeu nesta terça-feira o cargo após a renúncia de Carlos Miguel Aidar e como primeiro ato da gestão, definiu o retorno do dirigente pivô da crise política que culminou a saída do mandatário que estava há um ano e meio no comando. Ataíde estará até mesmo no Rio de Janeiro, onde o time enfrenta nesta quarta-feira o Fluminense, pelo Brasileirão.

O retorno dele é acompanhado pela volta de outros membros da diretoria que haviam saído em solidariedade à exoneração do vice de futebol. Rubens Moreno volta a ser o diretor de futebol e terá como adjuntos Julio Moraes e Gustavo Francês. Todos devem ficar no cargo até uma nova eleição para presidente, que deve ser convocada por Leco dentro de um mês.

Ataíde Gil Guerreiro rompeu com Aidar, em ato que iniciou a crise no São Paulo Foto: José Patrício/Estadão

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Ataíde se desentendeu com Carlos Miguel Aidar na última semana, quando brigaram em um hotel. Na sequência, o vice de futebol deixou o cargo. Dias depois, a imprensa teve acesso a um e-mail em que Ataíde acusava o ex-presidente de desviar dinheiro, de favorecer a namorada em contratos e até de propor a participação na transferência de um jogador de Portuguesa. Segundo o conteúdo, um áudio gravado comprovaria as declarações do dirigente.

O e-mail intensificou a crise política contra Aidar. Isolado no cargo, ele decidiu renunciar e entregou a carta de saída do cargo na tarde desta terça-feira para Leco em uma reunião. O novo presidente é um dos prováveis candidatos à nova eleição, que vai definir o mandatário que ficará no cargo até abril de 2017.

Outro cotado a retornar ao clube é Gustavo Oliveira, filho do ídolo do Corinthians Sócrates. O dirigente era gerente de futebol, chegou ao São Paulo indicado pelo antecessor de Aidar, Juvenal Juvêncio, até deixar o cargo em maio, quando foi demitido. De acordo com o então presidente, a decisão se deu por falta de confiança em Gustavo. O cargo atual pertence a José Eduardo Chimello.

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