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Polícia indicia os 12 suspeitos presos na Operação Jules Rimet

Delegado Fábio Barucke pediu pela prisão preventiva dos envolvidos e decisão agora está nas mãos de promotor

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Por Tiago Rogero e Jamil Chade
Atualização:

Atualizada às 14h30

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O delegado Fábio Barucke, titular da 18ª DP ( Praça da Bandeira), indiciou na manhã desta quarta-feira o CEO da Match, Ray Whelan, o franco-argelino Lamine Fofana e outros 10 suspeitos de envolvimento no esquema milionário de venda de ingressos da Copa do Mundo. O inquérito foi entregue ao Ministério Público do Rio e, agora, caberá ao promotor Marcos Kac oferecer denúncia em até cinco dias contra o grupo.

O delegado Barucke pediu também pela prisão preventiva de onze indiciados - dois deles estão soltos: Whelan e Marcelo Pavão, beneficiado também nesta terça por habeas corpus com pagamento de fiança. As decisões foram proferidas pela desembargadora Marilia de Castro Neves Vieira. O Estado informou na edição desta quarta que a magistrada é esposa do Procurador-Geral de Justiça, Marfan Vieira. Mas, segundo a assessoria de imprensa do MP, eles já não são casados há quatro anos. Whelan pagou R$ 5 mil; Pavão, R$ 4 mil.

Whelan foi solto mediante pagamento de fiança Foto: Marcos de Paula/Estadão

O titular da 18ª DP somente não pediu a preventiva para o advogado José Massih, por considerar que sua colaboração foi importantíssima para a prisão do CEO da Match. Com o fim do prazo da prisão temporária, nesta quinta, Massih responderá ao processo em liberdade. Preso em São Paulo, ex-empresário do jogador Elano, Massih vinha sendo apontado pela polícia como o braço direito de Fofana no Brasil.

Raymond Whelan foi indiciado por associação criminosa e pelo artigo 41-G do Estatuto do Torcedor. Os demais foram indiciados por cambismo com associação criminosa e lavagem de dinheiro. Três presos que tentaram subornar os policiais dentro da delegacia durante o processo de investigação da Jules Rimet também foram indiciados por corrupção.

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