Publicidade

Ponte Preta se isola em Itu e espera colocar 'veteranos' em forma

Um deles é o atacante Emerson Sheik, 38 anos

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A principal alegação da comissão técnica da Ponte Preta para manter isolamento nesta semana na cidade de Itu (SP) é buscar a intensidade nos jogos e iniciar a reconstrução do time. Mas não há dúvida de que este período de treinos especiais será útil também para, enfim, colocar em forma os três veteranos contratados como reforços para o Campeonato Brasileiro: o zagueiro Rodrigo, de 34 anos, o meia Renato Cajá, de 32, e o atacante Emerson Sheik, de 38.

PUBLICIDADE

Liberado pelo Vasco, Rodrigo chegou ao clube na semana passada e disse que ficou 15 dias parado. Mas já está em boa forma física, restando apenas ganhar ritmo de jogo. A sua entrada no time é esperada em pouco tempo no lugar de Kadu, que não tem correspondido. Pode aproveitar a ausência de Yago, que passou por uma artroscopia no joelho.

Mais complicado é o meia Renato Cajá, que veio do Bahia ainda na reta final do Campeonato Paulista. Demorou para entrar em forma e depois sofreu uma lesão muscular na véspera do jogo semifinal contra o Santos. Além disso, tem facilidade para engordar, o que dificulta pegar o ritmo de jogo.

Quem deixa a comissão técnica mais preocupada é Emerson Sheik. Ele ficou seis meses sem atuar e seu aproveitamento vai ter que ser gradual durante as competições - Brasileirão e Copa Sul-Americana.

A chegada destes jogadores experientes foi uma opção da diretoria para equilibrar a média de idade do elenco. No ano passado era de 22 anos, mas mesmo assim o time terminou o Brasileirão em oitavo lugar. Até então, o atleta mais velho do grupo era o goleiro Aranha, com 35 anos.

Mas este trabalho que reuniu o elenco desde segunda-feira em Itu visa, em princípio, o jogo diante do Atlético Mineiro, neste domingo, às 11 horas, no estádio Independência, pela terceira rodada do Brasileirão. Os treinos vão até esta sexta-feira e no sábado a delegação segue para Belo Horizonte. O objetivo é recuperar-se da derrota para o Botafogo por 2 a 0, no Rio.

O técnico Gilson Kleina se mostra mais preocupado em reorganizar o sistema ofensivo, que perdeu duas peças importantes: o artilheiro Willian Pottker, negociado com o Internacional, e o meia-atacante Clayson, que se transferiu ao Corinthians.

Publicidade

O atacante Negueba, revelado pelo Flamengo, já está no grupo, mas ainda sem ritmo. É uma aposta de Gilson Kleina, que trabalhou com o jogador no Coritiba, em 2015. Depois ele passou pelo Grêmio, de forma irregular, e decepcionou em sua passagem pelo Atlético Goianiense. Disputou 11 jogos e não fez nenhum gol.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.