Por reação no Brasileiro, São Paulo 'blinda' elenco e fecha treinos
Após invasão no CT e empate sem gols contra o Coritiba, time só volta a campo no clássico contra o Palmeiras, dia 7
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Por Redação
Atualização:
Após a invasão de torcedores organizados no CT e o empate contra o Coritiba, a diretoria do São Paulo decidiu blindar o elenco. Com o aval da comissão técnica, o time fará treinos fechados até sexta-feira e treinará dois dias em dois períodos. A justificativa é dar tranquilidade aos jogadores e promover 'ganho técnico', aproveitando a semana livre até o próximo jogo, o clássico contra o Palmeiras, quarta-feira que vem, no Allianz Parque.
O momento é delicado. Torcedores invadiram o CT do clube no sábado, agrediram três jogadores (Wesley, Michel Bastos e Carlinhos) e roubaram objetos do clube. Foi nesse contexto que a equipe entrou em campo contra o Coritiba e empatou por zero a zero, domingo, no Morumbi. A ordem é aproveitar os quase dez dias de preparação para o clássico da semana que vem. "Foi uma semana difícil para gente. Agora precisamos recuperar a confiança e vamos aproveitar esses dez dias para consertar o que está faltando", disse o volante Hudson.
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O técnico Ricardo Gomes, que ainda não venceu no comando do time, tem problemas para escalar a equipe. Buffarini recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora do jogo. Bruno e Rodrigo Caio sofreram lesão muscular. Já o chileno Mena e o peruano Cueva vão defender suas seleções na rodada das Eliminatórias da Copa e não devem ter condições de jogo para encarar o Palmeiras.
O São Paulo ocupa apenas a 11ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 28 pontos. A posição na tabela é intermediária, mas o problema é que a distância para a zona de rebaixamento é de apenas 4 pontos. Ricardo Gomes reconhece o mau momento, mas prevê reação da equipe. "Os números não são bons, mas vamos reverter. Sempre após a Libertadores aqui há ressaca. Não é a primeira vez. Vamos recuperar. O time foi bem no primeiro tempo, melhorou no segundo (contra o Coritiba)", disse o treinador.
Invasão dos torcedores ao CT do São Paulo
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Organizadas invadiram o treino do São Paulo
Membros de torcidas organizadas protestavam do lado de fora do CT do São Paulo, na Barra Funda, quando resolveram invadir o local. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
Membros de torcidas organizadas protestavam do lado de fora do CT do São Paulo, na Barra Funda, quando resolveram invadir o local. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
Membros de torcidas organizadas protestavam do lado de fora do CT do São Paulo, na Barra Funda, quando resolveram invadir o local. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
Membros de torcidas organizadas protestavam do lado de fora do CT do São Paulo, na Barra Funda, quando resolveram invadir o local. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
Membros de torcidas organizadas protestavam do lado de fora do CT do São Paulo, na Barra Funda, quando resolveram invadir o local. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
Policials militares e seguranças do clube tentaram conter os torcedores, sem sucesso. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
Capitão são-paulino Lugano tentou acalmar os torcedores. O uruguaio foi um dos únicos poupados no protesto e foi idolatrado. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
O volante Wesley foi um dos mais criticados pelos invasores e, segundo o clube, foi agredido durante o tumulto. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
O volante Wesley foi um dos mais criticados pelos invasores e, segundo o clube, foi agredido durante o tumulto. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
A invasão começou por volta de 11h e terminou 35 minutos depois, maso protesto continou do lado de fora do CT até meio-dia. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Organizadas invadiram o treino do São Paulo
A invasão começou por volta de 11h e terminou35 minutos depois, maso protesto continou do lado de fora do CT até meio-dia. Foto: Rafael Arbex/Estadão