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Presidente da Aparecidense avisa que vai recorrer da eliminação na Série D

Clube contesta inclusão no artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

SÃO PAULO - O presidente da Aparecidense, Wilson Queiroz Brasil, afirmou que o clube vai recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que na segunda-feira decidiu excluir a equipe das quartas de final da Série D e dar a vaga no play-off para o Tupi, de Juiz de Fora. A alegação é de que a Aparecidense foi incluída em um artigo que não condiz com o que houve no jogo.A Aparecidense foi enquadrada no artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que cita: "Impedir o prosseguimento de partida, prova ou equivalente que estiver disputando, por insuficiência numérica intencional de seus atletas ou por qualquer outra forma. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009). PENA: multa, de R$ 100 a R$ 100.000, e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, na forma do regulamento".O clube goiano contesta. "Fomos enquadrados num artigo que fala em interrupção da partida, mas a partida não foi interrompida, ela ficou um tempo paralisada e depois prosseguiu até o apito final", avaliou Brasil, em entrevista por telefone ao Estado.O presidente informou que se encontrará com o advogado que defendeu o clube, João Vicente de Moraes, nesta terça-feira, em Goiânia, para estabelecer em conjunto os próximos passos de defesa. O clube tem até quinta-feira para recorrer.Além da eliminação da competição, a Aparecidense também foi punida com multa de R$ 100, definida como "irrelevante" pelo presidente do clube. Já o massagista Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha, pivô da confusão, pegou 24 jogos de suspensão e foi multado em R$ 500. "A punição ao Esquerdinha já era prevista", disse Brasil, dando a entender que o clube não irá questionar a pena imposta ao massagista.

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