Publicidade

Presidente da Câmara tira proposta do 'Proforte' de votação

Projeto estabelece um programa de parcelamento de débitos dos clubes com a União em troca de novas regras de governança

PUBLICIDADE

Por Ricardo Della Coletta e Daiene Cardoso
Atualização:

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não atendeu a pedidos do PSDB e do PTB feitos na manhã desta terça-feira e deixou de pautar para esta semana a votação da proposta do "Proforte", que estabelece um programa de parcelamento de débitos de times de futebol com a União em troca de novas regras de governança para os clubes. Pronto para ser examinado pelo Plenário da Casa, o projeto ganhou apelo após a acachapante derrota da seleção brasileira por 7 a 1 para a Alemanha, nas semifinais da Copa do Mundo. O líder do governo na Casa, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse nesta tarde que o Planalto quer participar de uma negociação com o Congresso sobre o tema, mas que nada deve ser votado de forma "açodada". "O governo quer participar dessa negociação", disse Fontana, argumentando que o governo "tende a ser um time que joga na defesa". Assinado pelo deputado tucano Otávio Leite (RJ), o Proforte dá um prazo de 25 anos para a quitação dos débitos, corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O texto institui ainda um Fundo de Iniciação Desportiva na Educação (iniciE). Os clubes e federações que queiram acessar o benefício terão que obedecer critérios como o cumprimento regular do pagamento de salário de jogadores e funcionários, além do controle do déficit financeiro dos times e entidades.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.