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Preso de Oruro participa de briga no Itaquerão

O torcedor do Corinthians Tiago Aurélio dos Santos Ferreira é flagrado no meio da confusão ao acertar chute no rival

Foto do author Raphael Ramos
Por Raphael Ramos
Atualização:

Entre os torcedores que brigaram nas arquibancadas do Itaquerão durante o clássico entre Corinthians e São Paulo, no dia 21 de setembro, está Tiago Aurélio dos Santos Ferreira. Ele é um dos 12 corintianos que foram presos ano passado em Oruro, na Bolívia, acusados da morte do garoto Kevin Espada. Flagrado no meio da confusão, Ferreira chega a dar um chute em outro torcedor. A pedido do Estado, Giuliano Giova, diretor do Instituto Brasileiro de Peritos, avaliou as imagens do confronto e de Ferreira na penitenciária em Oruro. Por causa da briga, o Corinthians foi multado em R$ 50 mil pelo STJD e perdeu um mando de campo. A pena será cumprida hoje, em Cuiabá, contra o Vitória. Essa não é a primeira vez que Ferreira se envolve em confusão. Em fevereiro, ele foi preso após invadir o CT do clube com mais de cem torcedores. Funcionários foram agredidos e celulares, roubados. Um mês depois, a Justiça determinou que Ferreira fosse solto.

Tiago, de boné e camisa listrada, durante briga no Itaquerão 

Líder da torcida organizada Pavilhão 9, Ferreira é um dos responsáveis por promover caravanas para acompanhar jogos do Corinthians. Durante o período em que esteve preso na Bolívia, ele assumiu a liderança do grupo de corintianos detidos. Por ser quem melhor falava espanhol, ele negociava com os agentes penitenciários a fim de obter algumas regalias e também buscou amizade com os detentos bolivianos. Ferreira é o quinto torcedor preso em Oruro a se envolver em confusão depois da volta ao Brasil. No ano passado, Cleuter Barreto Barros, Leandro Silva de Oliveira e Fábio Neves Domingos foram identificados entre os participantes de uma briga com vascaínos em Brasília. Por causa da confusão, os dois clubes foram punidos com a perda de quatro mandos de campo cada. Também no ano passado, Raphael Machado Castilho de Araújo foi preso na Bahia acusado de atirar em policiais.

Por falta de provas, sete deles acabaram sendo soltos pela Justiça boliviana no dia 6 de junho. Na semana passada, o advogado da organizada Gaviões da Fiel chegou a anunciar a liberação dos outros Foto: José Patrício/AE
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