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Professor de Educação Física, Elizondo gosta de poesia e golfe

Argentino de 43 anos, apontado para apitar a final da Copa, entre Itália e França, afirmou que tem "sangue de árbitro nas veias".

Por Agencia Estado
Atualização:

O argentino Horacio Elizondo, escolhido pela Fifa como árbitro da final da Copa do Mundo entre França e Itália, domingo, em Berlim, é professor de Educação Física, mas tem como principal hobby escrever poemas. Também gosta, nas horas vagas, de jogar golfe. Segundo ele, tais práticas o ajudam a relaxar fora das quatro linhas. "Meu objetivo é fazer uma arbitragem de bom para cima. Deus e o tempo dirão até onde chegaremos", afirmou o juiz em entrevista ao jornal argentino El Clarín antes da Copa. "Alemanha x Costa Rica será a partida mais importante da minha vida", declarou o árbitro, que já atuou em vários jogos da seleção brasileira na Copa América e nas Eliminatórias. Em 2002, ele era cotado por toda a imprensa argentina como o árbitro que representaria o país, mas acabou sendo preterido em nome do colega Angel Sánchez. "Pensava que aquela seria a minha Copa, mas amadureci muito de lá para cá", afirmou. "Ele tem o estilo mais indicado para a Copa", disse o ex-árbitro Javier Castrilli, que hoje trabalha para o governo argentino, na Comissão de Segurança para o Esporte. Aos 43 anos, 1,83 metro e 81 quilos, Elizondo está em sua primeira e também última Copa, já que se despede do quadro da Fifa daqui a duas temporadas. E tudo começou com um jogo de basquete entre colegas de faculdade que teve de apitar. "Meu professor de cumprimentou e resolvi fazer o curso de arbitragem. Vi que o sangue de árbitro corria em minhas veias", contou em uma entrevista recente.

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