PUBLICIDADE

Publicidade

Público do São Paulo cai após euforia do Paulistão

Depois de registrar maior público de sua história, São Paulo vê média diminuir no Brasileirão

Foto do author Gonçalo Junior
Por Gonçalo Junior
Atualização:

Embora a demissão de Rogério Ceni tenha causado comoção entre os torcedores, como admitiu o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, em entrevista coletiva na terça-feira, a média de público da equipe vinha caindo nos últimos meses.

Era como se o torcedor que frequenta os estádios começasse a perder o entusiasmo inicial, evidenciado no Campeonato Paulista, com a má campanha do time no Campeonato Brasileiro. Hoje, o time soma seis jogos sem vencer e está na zona de rebaixamento do Nacional.

Torcida do São Paulo fez uma bela festa no Morumbi Foto: JF Diorio/Estadão

PUBLICIDADE

No Paulistão, a média foi de 33 mil pagantes, a melhor da história do clube no torneio e superior à do campeão, o Corinthians. O recorde de público da competição foi exatamente o duelo entre as duas equipes no dia 26 de março: 51.869 espectadores.

No Brasileiro, a média como mandante caiu para 27 mil, atrás de Corinthians e Palmeiras. Considerando-se todos os jogos, a média vai para 19 mil. O último jogo do São Paulo em casa – empate por 1 a 1 com o Fluminense – registrou pouco mais de 17 mil pessoas. O melhor público do time no torneio nacional foi na vitória sobre o Palmeiras por 2 a 0, com mais de 33 mil pagantes em casa.

Entre a euforia com Ceni como técnico no início do ano – a equipe venceu a Florida Cup no mês de janeiro – e as irregularidades do fim do primeiro semestre, o São Paulo amargou três eliminações (no próprio Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana).

Em seu primeiro pronunciamento como técnico do São Paulo, Dorival Junior fez um apelo pelo apoio da torcida. “Conto com todos vocês para que possamos colocar o São Paulo novamente no caminho das vitórias e das conquistas”, declarou o treinador, que vai estrear no comando da equipe quinta-feira, diante do Atlético-GO, no Morumbi.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.