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Queda do Brasil faz disparar venda de camisas de Portugal

Lojas de São Paulo já registram procura maior do público pelo uniforme da "seleção do Felipão" do que pelas camisas do Brasil, que está fora da Copa.

Por Agencia Estado
Atualização:

A eliminação prematura da seleção brasileira na Copa do Mundo, após a derrota por 1 a 0 para a França, no sábado, pelas quartas-de-final, derrubou a procura por camisetas da seleção brasileira nas lojas de artigos esportivos de São Paulo. Nesta segunda-feira, três grandes lojas da cidade verificaram uma procura muito maior pelo uniforme de outra seleção: a de Portugal. "Isso começou já no sábado à noite, logo depois do jogo com a França. O povo agora vai mesmo é torcer pelo Felipão", conta Alexandre Simões Santos, subgerente da loja Roxos & Doentes do Shopping West Plaza, na zona oeste da Capital. "As vendas da camisa da seleção brasileira provavelmente vão cair de 80 a 90%." As camisas de Portugal são as mais procuradas entre os uniformes dos quatro semifinalistas. Os lojistas contam que a procura do público não é pelo preço, mas fruto da simpatia que os brasileiros têm demonstrado pela seleção treinada por Luiz Felipe Scolari. "Até se esgotaram as camisas aqui na loja", afirma Renê Djekeim, proprietário da Zona Livre, loja localizada na Rua 25 de Março, no centro da cidade. "Eles já chegam com a intenção de comprar a camisa de Portugal, por causa do Felipão", diz Marcos Santos, assistente de gerência na loja Centauro do Shopping Center Norte (zona norte de São Paulo). Produzidas pela Nike, assim como as do Brasil, as camisas de Portugal custam de 144 a 160 reais, preço semelhantes às de Alemanha e França, fabricadas pela Adidas. As camisas da Itália, da marca Puma, são um pouco mais caras - chegam a 190 reais -, mas também têm boa procura. "As vendas cresceram bastante por causa da colônia", explica Djekeim. No caso da seleção brasileira, no entanto, o fiasco na Copa tende a diminuir as vendas, que vinham em bom ritmo - "No mínimo o dobro da última Copa", segundo Renê Djekeim. "Uma empresa havia comprado um lote de camisas do Brasil para dar de brinde e cancelou o pedido", explica Santos, da Centauro.

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