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Ramires garante que nunca teve problemas com Felipão na seleção

Volante considera superado o fato de ter ficado fora da Copa das Confederações, após ter se apresentado atrasado em um amistoso

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Por Redação
Atualização:

O volante Ramires considera totalmente superado o episódio em que ficou fora da Copa das Confederações, como castigo por ter se apresentado com atraso a Luiz Felipe Scolari para um amistoso com a Rússia - estava machucado e acabou cortado naquela ocasião - e diz que, agora, seu único objetivo é ajudar a seleção a ir bem na Copa do Mundo.

O jogador do Chelsea, aliás, acredita ter sido vítima de pessoas maldosas, que não o queriam na equipe nacional, mas garante que jamais teve algum tipo de problema com Felipão."Eu tinha conversado com o professor (Felipão) e a partir do momento que você conversa olho no olho resolve as coisas. Tentaram distorcer muitas coisas, foi coisa de pessoas que talvez não gostem de mim. Mas esclareci tudo o que tinha para esclarecer. Meu foco agora é ajudar a seleção. Eu tenho plena certeza de que tudo o que tinha que esclarecer, esclareci, é passado, não tem problema nenhum, e meu foco é em ajudar a seleção", afirmou. Reserva na seleção, Ramires admite ser muito difícil conquistar um lugar entre os titulares. Diz que o principal é estar no grupo, mas se vale de uma performance recente para tentar beliscar um lugar no time durante a Copa do Mundo: ele foi o segundo jogador que mais roubou bolas na última Liga dos Campeões, ficando atrás somente do lateral espanhol César Azpilicueta, seu companheiro de Chelsea. 

Ramires é uma das opções de Felipão para o meio-campo Foto: Marcelo Sayão/EFE

"Foi importante ter bons números na Liga dos Campeões. Para mim, como volante, fico muito orgulhoso de ter esse desempenho, ser o segundo maior roubador de bolas." Mas Ramires pondera que aquele foi seu trabalho no clube: "Na seleção é outra situação, um outro trabalho. Vou procurar fazer o melhor para que possa repetir os bons números aqui." Ele confessa estar ansioso para o jogo com a Croácia e que a tensão cresce à medida que a partida desta quinta-feira vai se aproximando. "O último dia antes de uma estreia é complicado. A gente fica torcendo para que chegue logo. E dependendo do que acontece no primeiro jogo dá tranquilidade para o restante da competição. Agora está prestes a começar. Nós (jogadores) estamos prestes a realizar esse sonho e quem sabe chegar na final e vencer." Mas o volante procura tratar com tranquilidade a quase obrigação que a seleção brasileira tem de conquistar o título: "Pressão para a seleção ganhar existe o tempo todo. O importante é que estamos bem cientes disso. Todos os jogadores que estão aqui já passaram por grandes dificuldades ao longo da carreira, estão preparados" garantiu.

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