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Receita do sucesso para clubes mineiros é ser diferente

Cruzeiro e Atlético-MG apostam em modelos distintos de gestão para surpreender clubes mais ricos e dominar o futebol nacional

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Foto do author Raphael Ramos
Por Raphael Ramos
Atualização:

Os torcedores do Cruzeiro, a chamada metade azul de Minas, contam as horas para confirmar o bicampeonato brasileiro neste domingo, diante do Goiás. Já a outra metade, a alvinegra, aguarda ansiosamente pela quarta-feira, dia da decisão da Copa do Brasil, justamente contra a Raposa, quando o Atlético-MG pode até perder por um gol de diferença que será campeão. Enquanto isso, o resto do País tenta entender os motivos que levaram Cruzeiro e Atlético-MG a dominar o futebol brasileiro desde o ano passado. O sucesso da dupla mineira não tem uma única receita. Com orçamentos bem menores do que São Paulo, Corinthians, Flamengo e Internacional, por exemplo, cada clube adotou um tipo de estratégia para derrubar os rivais e se consolidar no topo. O Cruzeiro, por exemplo, possui uma ampla estrutura no departamento de futebol com diretores, supervisor e gerente, confiou na continuidade do trabalho do técnico Marcelo Oliveira e em grandes públicos no Mineirão. Já no Galo, o presidente Alexandre Kalil comanda o futebol praticamente sozinho, já teve três técnicos desde a conquista da Libertadores do ano passado e joga no Independência, onde não cabem mais do que 20 mil pessoas.

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