Publicidade

Renê fala em 'maior desafio da vida' e Botafogo 'na UTI'

Ao ser anunciado como o novo comandante do elenco, treinador fala sobre desafio de assumir time que caiu para a Série B

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Renê Simões foi oficialmente apresentado nesta quarta-feira, em General Severiano, como novo técnico do Botafogo. Justamente no dia seu aniversário, o treinador que completa 62 anos de idade falou sobre o desafio de assumir o comando de um time que acaba de cair para a Série B do Campeonato Brasileiro e está combalido por dívidas e problemas de administração.

PUBLICIDADE

"Hoje faço aniversário, e as pessoas que me ligarem hoje no meu aniversário, que me visitarem, terei muito carinho. Mas o dia em que estiver na UTI e forem me visitar, sei que serão meus verdadeiros amigos. Agora é hora de ver os grandes alvinegros, os verdadeiros botafoguenses. Temos que pegar o Botafogo e levantar", afirmou o treinador, em entrevista coletiva, fazendo uma analogia para ilustrar a situação crítica vivida pelo time atualmente.

Renê ainda admitiu que "talvez este seja o maior desafio" da sua carreira. Entretanto, enfatizou que "também é a melhor oportunidade que poderia ter". "Clube de tantas tradições, clube de jogadores fenomenais, via no Maracanã quando criança, Didi, Garrincha, Carlos Alberto... Depois outra safra, com Paulo César Caju e outros. É uma honra grande. Sei da dificuldade, mas sei também da oportunidade que me é concedida", ressaltou.

"Temos que pegar o Botafogo e levantar", disse o técnico Foto: Vitor Silva/SSPress

O comandante disse que encarou a sua contratação como um "grande presente do Botafogo" e espera poder usar a sua larga experiência no futebol para ajudar a reerguer o time. No currículo, ele traz, entre outras coisas, passagem de destaque pela seleção brasileira feminina, pela qual foi medalha de prata na Olimpíada de Sydney, em 2000. Já pela seleção masculina da Jamaica, conseguiu a façanha de levar o país à Copa do Mundo de 1998. E Renê também tem experiência na Série B, conquistada por ele no comando do Coritiba em 2007, antes de dirigir o Fluminense entre 2008 e 2009.

"A minha vida é marcada por desafios, e a grandeza do Bota estimula a gente a querer estar aqui dentro. O Bota é essa grandeza toda momentaneamente na Segunda Divisão. Espero contribuir muito. Mais do que ser um treinador, tenho que ser um cara que junte pessoas, direção, torcida, jogadores, comissão técnica", enfatizou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.