PUBLICIDADE

Rogério Ceni admite risco de ficar fora contra o Goiás

Lesão no pé direito ainda incomoda bastante o goleiro

Por CIRO CAMPOS E MARCIUS AZEVEDO
Atualização:

Rogério Ceni corre o risco de ficar fora da partida contra o Goiás, domingo, no Serra Dourada, pela última do Campeonato Brasileiro. Em entrevista exclusiva ao Estado nesta segunda-feira, o goleiro admitiu que ainda sente dores no pé direito, onde sofreu uma ruptura do ligamento tíbio-fibular, e só vai entrar em campo se estiver 100%.

Depois de um ano tão difícil, o jogador não quer atrapalhar o time na disputa pela vaga na Libertadores. Para não depender do resultado da partida do Internacional contra o Cruzeiro, no Beira-Rio, o São Paulo precisa vencer. "Dentro de tudo que aconteceu em 2015 estamos em uma condição ainda favorável para o objetivo de estar na Libertadores. Quero ajudar da melhor maneira possível. Se eu não estiver em condições de fazer um bom papel em campo não vou atrapalhar. Tenho de avaliar", afirmou Rogério Ceni.

Rogério Ceni ainda não se recuperou completamente da lesão Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

O goleiro enfrenta uma rotina intensiva de tratamento. A expectativa do jogador é fazer um teste na quarta-feira. Na semana passada, Rogério Ceni tentou voltar aos treinos para enfrentar o Figueirense, no último sábado, naquela que seria sua despedida no Morumbi, mas não conseguiu.

"Hoje (segunda-feira) foi o melhor dia, que consegui amanhecer com menos dor. Na (terça da) semana passada, tentei voltar para o campo para correr, senti dor e parei. Na quarta-feira, fiquei 20 minutos no campo, mas não conseguia fazer os movimentos. Na quinta, não conseguia aguentar de dor. Vou esperar até quarta para fazer um teste, mas não é uma coisa fácil. Estou 32 dias sem treinar. Tem o meu desejo e o que o time precisa neste momento. Se conseguir voltar sem dor, treinar, aí tudo bem. Caso não dê vou ajudar na parte motivacional, ficar junto para fazer este último jogo fora do campo", explicou o capitão.

Com poucas lesões graves na carreira - os maiores períodos de afastamento foram uma fratura no tornozelo esquerdo em 2009 e um problema no ombro em 2012 -, Rogério Ceni admitiu estar frustrado. "Essa lesão tem sido uma das coisas mais desagradáveis do final da minha carreira. Senti no momento que era grave porque a dor foi aumentando e, no dia seguinte, quando fizemos o exame, foi constatada uma ruptura do ligamento. Mesmo assim, eu me conheço e sempre voltei antes do prazo, mas essa não estou conseguindo desta vez", comentou o goleiro.

Ele se lesionou no segundo jogo contra o Santos, pela semifinal da Copa do Brasil, no dia 28 de outubro, em uma jogada com Lucas Lima. "Não esperava permanecer tanto tempo fora. Sempre suportei bastante dor, joguei muitas vezes com dor, tomei injeção para jogar, mas em uma condição que eu conseguia fazer os movimentos. Neste caso está sendo diferente. Chega uma hora que eu preciso tirar o peso do corpo porque não aguento de dor no tornozelo. Assim fica impossível jogar", finalizou Rogério Ceni.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.