PUBLICIDADE

Publicidade

Rússia diz que ficará 'feliz' se Blatter acompanhar a Copa no país

Anúncio foi feito pelo porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, declarou nesta sexta-feira que a Rússia "ficaria feliz" se Joseph Blatter e Michel Platini, ex-dirigentes de futebol que estão suspensos, decidirem visitar o país em 2018 para acompanhar a Copa do Mundo.

+Saiba tudo sobre a Copa de 2018

Hoje banidos do futebol por seis e quatro anos, respectivamente, Blatter e Platini eram os presidentes da Fifa e da Uefa quando a Rússia venceu a votação, realizada em 2011, para ser a sede da próxima edição da Copa.

Vladimir Putin é presidente da Rússia Foto: Lehtikuva/Martti Kainulainen/Reuters

PUBLICIDADE

As regras da Comissão de Ética da Fifa permitem que Blatter e Platini acompanhem jogos, embora não possa participar de negócios oficiais relacionados ao futebol, o que abre caminho para que ambos estejam na Rússia no próximo ano.

Em março de 2016, antes do julgamento do recurso que confirmou a suspensão de Blatter e Platini, o dirigente havia declarado publicamente que havia aceito o convite de Putin para a próxima Copa do Mundo. "Putin tem um relacionamento longo e, você pode dizer, amigável com Blatter. Ele também conhece bem Platini", afirmou, nesta sexta-feira, Peskov.

Desde 2015, Blatter não deixa a Suíça, sob o risco de ser deportado aos Estados Unidos, que investiga casos de corrupção no mundo do futebol. Mas o governo russo não conta com acordos de extradição com as autoridades norte-americanas.

A Fifa preferiu não comentar a informação de que Blatter estará na Rússia em 2018. Mas sua presença eventualmente na mesma sala vip do atual presidente, Gianni Infantino, e de chefes de estado deverá causar saias-justas. A atual administração da entidade tenta se distanciar da "velha Fifa", inclusive para mostrar à Justiça norte-americana que foi vítima dos antigos cartolas.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.