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Saiba quais são armas dos rivais para o mata-mata do Paulistão

Veja pontos fortes (e fracos) de Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos

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Por Redação
Atualização:

Com o fim da primeira fase do Campeonato Paulista, os quatro grandes clubes do Estado começam a se preparar, a partir desta quinta-feira, para as quartas de final. Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos tentam se organizar para explorar seus principais pontos fortes e minimizar os fracos. A briga por uma vaga na semifinal do Estadual começa depois de amanhã.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) se reúne hoje, às 11h30, para definir as datas e os horários dos jogos das quartas – no encontro, que será na sede da entidade, também serão decididos os detalhes para o Troféu do Interior. Neste ano, as partidas mata-mata serão de ida e volta.

Técnicos dos grandes paulistas agora se preparam para semifinais do Paulistão Foto: Montagem/Estadão

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PALMEIRAS Entre os quatro grandes do Estado, o Palmeiras fez a melhor campanha da primeira fase. A equipe de Eduardo Baptista tem como ponto forte o elenco numeroso e com opções variadas. Com isso, o técnico tem a confiança de fazer substituições sem perder a qualidade. O entrosamento montado durante o título brasileiro do ano passado é a principal arma.  Nas últimas rodadas, o Palmeiras conseguiu recuperar a velocidade na armação e conciliar isso com boa proteção defensiva, assim como em 2016.

Entre os pontos fracos, o time demonstrou dificuldade em superar defesas mais bem armadas. A equipe desperdiça muitas chances de gol e ainda não achou na formação titular alguém para atuar centralizado como meia de criação.

CORINTHIANS O Corinthians ainda é um time inconstante, mas não perdeu clássicos (vitórias contra Palmeiras e Santos e empate diante do São Paulo). Entre suas qualidades, o técnico Fábio Carille conta com um padrão tático em que se destacam a boa marcação e a organização defensiva. Por ter um elenco jovem, a equipe alvinegra mostra ritmo de jogo constante mesmo com a sequência de partidas.

Por outro lado, o Corinthians tem muita dificuldade para criar jogadas e finalizar com qualidade. O sistema de jogo no 4-1-4-1 ou no 4-2-3-1 faz com que as oportunidades sejam ainda mais raras, já que a ordem é priorizar a marcação e segurar ao máximo a bola no pé. O elenco limitado também é um problema. Carille tem uma equipe titular competitiva, mas sofre quando precisa recorrer ao banco de reservas. Vai depender muito de Jadson e Rodriguinho.SÃO PAULO O São Paulo tem se destacado pelo poder ofensivo na temporada. Com Cueva e Pratto, os principais jogadores da equipe, o técnico Rogério Ceni conta com muita qualidade no ataque e poder de fogo para superar qualquer defesa. Outro ponto interessante é que o clube foi se reforçar em posições carentes, trazendo o lateral-esquerdo Edimar e o meia Thomaz.

Mas a defesa vem sendo o maior problema de Rogério Ceni. Além de ser muito vazada, sofre com falhas individuais, o que prejudica o time. Outro dado é que a perda de jogadores por lesão não é reposta à altura. Ainda não se sabe a gravidade da contusão de Cueva, mas o São Paulo já mostrou que depende muito do futebol do meia peruano.SANTOS No Santos, a maior arma da equipe na briga pelo tricampeonato é o entrosamento – seus principais jogadores estão juntos há pelo menos um ano. Dorival Junior, o mais experiente dos técnicos dos grandes, conhece suas opções e pode colocar em campo um time ofensivo, com velocidade, ou então jogar com o meio de campo mais forte, cadenciando a partida. 

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Um dos pontos fracos é a má fase de alguns dos principais nomes do elenco, além do péssimo aproveitamento nos clássicos – foram três derrotas, duas delas na Vila Belmiro.