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São Paulo bate o Bahia por 2 a 1 e sobe para segundo no Brasileirão

Gols marcados por Rogério Ceni e Ganso deixam equipe do Morumbi a apenas quatro pontos atrás do líder Cruzeiro na tabela

Por Fernando Faro
Atualização:

O Bahia não era o único adversário do São Paulo neste sábado, no Morumbi. O Tricolor, que teve apenas 48 horas para se recuperar do jogo contra o Huachipato e da viagem para o Chile, enfrentou também o cansaço e ainda assim levou a melhor: venceu por 2 a 1, tirou provisoriamente a vice-liderança do Inter e está a quatro pontos do Cruzeiro. Os rivais entram em campo neste domingo contra Corinthians e Vitória, respectivamente.

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Com remotas chances de título, não havia outra solução além de partir para o ataque e assegurar uma vitória que ao menos colocasse a equipe mais próxima ao retrovisor cruzeirense. Dessa forma, Muricy optou em manter a mobilidade da equipe e escolheu Michel Bastos como o substituto do lesionado Alexandre Pato - Luis Fabiano ficou no banco.

Não era difícil prever o que esperaria os donos da casa e o Bahia vestiu com maestria o figurino do visitante; postou em seu campo defensivo duas linhas compactas e espremeu a área de atuação dos hábeis meias. O que surpreendeu foi a eficiência no combate, que rendeu poucas emoções especialmente no primeiro tempo.

Com Ganso sempre vigiado de perto e Kaká pouco inspirado, coube a Michel Bastos ser o jogador mais agudo e criar as duas principais oportunidades, ambas defendidas por Marcelo Lomba. As tentativas de acelerar as jogadas para confundir a marcação não surtiram efeito e o Bahia praticamente não foi incomodado. Seria preciso algum fato novo para que o placar se movimentasse.

Paulo Henrique Ganso comemora o segundo do São Paulo na partida Foto: Alex Silva/Estadão

E então Ganso arriscou de fora da área e a bola bateu na mão de Guilherme Santos, lance que o árbitro interpretou como falta embora pudesse ser ignorado que dificilmente alguém reclamaria demasiadamente.

Rogério Ceni, então, deixou a meta para a cobrança e colocou no ângulo de Marcelo Lomba, como nos seus melhores tempos. O gol, 123.º da carreira do ídolo maior da torcida são-paulina, foi o primeiro de falta desde 14 de julho de 2013.

Atrás no placar e flertando com a degola, o Bahia passou a se arriscar um pouco para ao menos tentar a igualdade e abriu os espaços que o Tricolor tanto queria para contra-atacar, mas o ímpeto dos rivais não conseguiu superar o desgaste dos jogos e viagens no meio de semana pela Copa Sul-Americana. 

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Dessa forma, os donos da casa agrediam com intensidade menor que o habitual e os baianos - que tiveram também suas chances - não conseguiam imprimir um ritmo agressivo capaz de suplantar o rival.

Mais uma vez, era preciso que um fato extraordinário acontecesse. E dessa vez, ele se materializou nos pés de Ganso, que aos 33 da etapa final avançou sem ser incomodado e bateu colocado da entrada da área para vencer Lomba novamente.

Dobrada a vantagem, parecia que o time só precisaria contar os minutos para selar o placar e os jogadores passaram a administrar o relógio. Fahel, aos 42, ainda fez gelar a espinha dos são-paulinos ao descontar de cabeça e dar fortes emoções na reta final, mas no fim os donos da casa conseguiram o resultado.

A equipe agora aproveita o domingo para descansar e sentar à frente da TV para acompanhar o desempenho dos adversários. Sua parte está feita; resta agora torcer para que os concorrentes tropecem e devolvam a emoção ao campeonato.

FICHA TÉCNICA SÃO PAULO 2 x 1 BAHIA

SÃO PAULO -

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Rogério Ceni; Hudson, Rafael Toloi, Edson Silva e Alvaro Pereira; Denilson, Souza (Maicon), Michel Bastos (Boschilia) e Paulo Henrique Ganso; Kaká e Alan Kardec (Luis Fabiano). Técnico: Muricy Ramalho.

BAHIA -

Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Guilherme Santos; Rafael Miranda, Bruno Paulista (Fahel), Diego Macedo (Emanuel Biancucchi) e Marcos Aurélio; Rafinha (William Barbio) e Henrique. Técnico: Gilson Kleina.

GOLS -

Rogério Ceni, aos 39 minutos do primeiro tempo, e Paulo Henrique Ganso, aos 33, e Fahel, aos 42 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO -

Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ).

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CARTÕES AMARELOS -

Michel Bastos, Kaká, Paulo Henrique Ganso, Luis Fabiano e Maicon (São Paulo); Guilherme Santos e Rafael Miranda (Bahia).

RENDA -

R$ 793.340,00.

PÚBLICO -

22.055 torcedores.

LOCAL -

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Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

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