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São Paulo faz planos para conseguir vencer em julho

Jogo de volta será apenas daqui a 70 dias, mas técnico e jogadores já pensam em como reverter vantagem do Estudiantes.

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Por Agencia Estado
Atualização:

De um lado um time acuado, desacostumado a jogar em campos grandes e sem poder colocar em prática a sua única jogada, a bola aérea para os atacantes. De outro, um time revigorado, com mais preparo físico, jogando em seu campo, incentivado pela sua torcida e com mais força de ataque. Este é o plano de jogo que o São Paulo espera colocar em prática no dia 19 de julho, no Morumbi, para eliminar o Estudiantes de La Plata e seguir em frente na Copa Libertadores. Falta só combinar com o adversário, diria Garrincha. E fazer com que a ausência de Lugano e André Dias não seja aproveitada pelo Estudiantes. Mesmo assim, o ambiente era de otimismo após a derrota por 1 a 0 na quarta-feira. "Um a zero só dá para tirar", foi a análise sucinta de Muricy, que irritou-se com a reportagem do Portal Estadão ao ser lembrado que poderia ter três novos atacantes - Ricardo Oliveira, Thiago Ribeiro e Leandro - para o jogo decisivo. "Então, tá. Vou escalar esses três e mais dois e atacamos com cinco", disse, com ironia, talvez esquecendo-se da importância de novas opções de ataque no banco. Principalmente em um time que marcou apenas 15 gols em nove jogos na Libertadores. Embora Muricy tenha dito que gostaria da decisão já na semana que vem, para "manter o clima de mata-mata", o superintendente de futebol, Marco Aurélio Cunha, afirma que o jogo em julho pode ser bom para o São Paulo. "Vamos poder nos recuperar fisicamente com duas semanas de descanso durante a Copa e será possível voltar com mais força sobre o Estudiantes. Eles são um adversário difícil, mas, em melhor forma física, poderemos pressionar bastante." Facilidade em casa O Morumbi é outra arma poderosa no entender dos são-paulinos. "Lá, é difícil eles manterem esse esquema de cruzar bola alta o tempo todo. O campo é maior e esse tipo de trabalho fica complicado", diz Muricy. Fabão concorda. "A gente sabia direitinho como eles jogariam aqui na casa deles. Por isso, treinamos bastante cabeçadas na terça-feira. Lá no Morumbi será mais fácil".

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