PUBLICIDADE

Publicidade

São Paulo perde do San Lorenzo e embola grupo da Copa Libertadores

Paulistas ainda levam vantagem sobre argentinos no saldo de gols

Por Ciro Campos
Atualização:

Um vacilo jogou fora o resultado mais importante do São Paulo em 2015. A partida diante do San Lorenzo, em Buenos Aires, na Argentina, nesta quarta-feira, ruiu no lance do gol que decidiu o jogo. Um bobeada. A derrota por 1 a 0, pela Copa Libertadores, deixa o Grupo 2 embolado e ainda indefinida a segunda vaga para as oitavas de final. Os dois times agora estão com seis pontos, mas o São Paulo fica em segundo lugar por ter mais saldo de gols (2 a 0). O vacilo foi de Toloi.

PUBLICIDADE

Na única jogada de perigo do time da casa, saiu o gol. Um chutão da defesa e um lindo lençol de Cauteruccio em Rafael Toloi propiciaram a abertura do placar, aos 25 minutos do segundo tempo. San Lorenzo e São Paulo agora estão empatados e decidem tudo nas duas últimas rodadas. O time brasileiro viaja de novo, para o Uruguai, para encarar o Danubio e depois faz o clássico com o Corinthians, no Morumbi. Os argentinos jogam primeiro contra o Corinthians, em São Paulo, e encerrar a fase de grupos recebendo os uruguaios.

Em nenhum momento o São Paulo pareceu o time aniquilado pelo Palmeiras semana passada, pelo Campeonato Paulista. A crise que quase levou o técnico Muricy Ramalho a deixar o cargo não deu sinal de vida em Buenos Aires. Mas de todas as qualidades, faltou a principal em campo: o ataque foi nulo. A equipe estava bem posicionada taticamente e concentrada.

O foco impediu que o problema de última hora com o trânsito atrapalhasse o time. O ônibus do São Paulo levou 1 hora e 40 minutos para chegar ao estádio em um trajeto que levaria 20 minutos. A greve dos transportes na Argentina deixou as ruas congestionadas e fez o jogo a atrasar em 15 minutos.

O San Lorenzo entrou em campo no dia em que completou 107 anos, enquanto que o adversário ainda aquecia no gramado. Os argentinos jogavam pela primeira vez diante da torcida (o jogo contra o Corinthians foi com os portões fechados) e sofreram para encontrar espaços. Somente os cruzamentos para a área e os avanços de Buffarini pela direita incomodaram. Reinaldo teve trabalho pelo setor e precisou da ajuda de Paulo Henrique Ganso para conter o perigo.

Com o camisa 10 sobrecarregado na marcação, faltava alguém para ajudar a criar. Apesar disso, todo o panorama do jogo se manteve confortável. A equipe não era ameaçada e as mudanças surtiram o feito. Hudson foi firme na marcação e Paulo Henrique Ganso estava mais atento.

O time recuperava a bola e atacava muito lentamente. Este ritmo só mudou um pouco no segundo tempo, quando o argentino Centurión começou a incomodar. Driblador e ousado, a postura dele contrastava com a apatia de Alexandre Pato. O empate seria um excelente resultado e estava nas mãos do São Paulo até o gol sair. A lenta equipe tricolor demorou até para ensaiar uma reação, que foi iniciada só nos acréscimos e de forma desorganizada.

Publicidade

FICHA TÉCNICA

SAN LORENZO 1 x 0 SÃO PAULO

SAN LORENZO - Torrico; Bufarini, Caruzzo, Yepes e Mas; Blanco, Mussis (Villalba), Mercier, Kalinski (Quignón) e Romagnoli (Cauteruccio); Matos. Técnico: Edgardo Bauza.

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Hudson, Rafael Toloi, Lucão e Reinaldo; Denilson, Souza (Ewandro), Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Alexandre Pato e Alan Kardec (Centurión). Técnico: Muricy Ramalho.

GOL - Cauteruccio, aos 25 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Hudson, Souza, Michel Bastos e Denilson (São Paulo).

ÁRBITRO - Enrique Osses (Fifa/Chile).

Publicidade

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires (Argentina).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.