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São Paulo vai recorrer de multa recebida no caso de Iago Maidana

Taxa é de R$ 100 mil; atleta é condenado a pagar R$ 10 mil

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

Correndo o risco até mesmo de ser rebaixado e de ficar impedido de registrar novos atletas por até dois anos, o São Paulo acabou punido "apenas" com multa no caso envolvendo o zagueiro Iago Maidana, julgado no início da noite desta segunda-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Mas a sanção de R$ 100 mil à equipe, e de R$ 10 mil ao defensor, não agradou ao clube, que já anunciou que irá recorrer.

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"O São Paulo não sai satisfeito com a decisão porque nós temos plena convicção pela lei, pela regra, pela situação, pelo regulamento, que a decisão adequada é a absolvição, do São Paulo e do atleta", afirmou o advogado Roberto Armelin, que defendeu o clube no julgamento realizado pela 1ª Comissão Disciplinar. "Vamos buscar a absolvição em recurso, respeitando obviamente o que os auditores pensam e decidiram."

Apesar da insatisfação com o resultado, Armelin demonstrava tranquilidade sobre as possibilidades de punição ao São Paulo. "Eu não contava com o rebaixamento primeiro porque entendo que não há nenhuma irregularidade no negócio. O negócio pode não ser o mais comum, mas não é ilegal. Cem mil (reais) é muito para quem buscava absolvição", considerou.

Contratação de Iago Maidana na gestãoAidar vem dando dor de cabeça no São Paulo Foto: Divulgação

Além de recorrer da decisão ao Pleno do STJD, o São Paulo provavelmente também terá de defender a negociação do atleta na CBF. Isso porque, no julgamento desta segunda-feira, parte da acusação não foi analisada porque os auditores - a pedido da defesa - consideraram não ter competência para julgar casos envolvendo infrações ao Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas da CBF.

O texto do regulamento diz que é o comitê de litígio da própria entidade que deve analisar. "Qualquer um pode ver esse caso. Nós vamos sustentar a mesma coisa. A lei não foi infringida, assim como nenhum regulamento", defendeu Armelin.

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