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Sede do Cruzeiro é pichada com protestos contra Marcelo e Gilvan

Técnico e presidente do clube mineiro são chamados de 'parasitas'

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Por Redação
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Após dois anos de sonho, bastou um primeiro semestre decepcionante para a paz entre o Cruzeiro e a torcida terminar. O bicampeonato brasileiro parece já ter sido esquecido por parte dos cruzeirenses e a ira após a eliminação da Libertadores, com a derrota por 3 a 0 em pleno Mineirão para o River Plate, chegou ao ápice nesta terça-feira, quando muros da sede do clube amanheceram pichados. Os alvos do vandalismo praticado nesta manhã foram o presidente Gilvan de Pinho Tavares e o técnico Marcelo Oliveira. "Fora Gilvan e Marcelo. A paz acabou. Parasitas", era o que diziam as pichações. Além disso, alguns vidros da fachada da sede cruzeirense foram trincados.

Presidente Gilvan de Pinho Tavares éum dos alvos da torcida cruzeirense Foto: Marcos de Paula/Estadão

O ato deflagrou a crise do clube e mostrou que os torcedores já esqueceram os títulos dos últimos dois Brasileiros, já que em ambos foi Marcelo Oliveira quem conduziu o time à conquista. A realidade cruzeirense em 2015 é bem diferente. Depois de perder peças fundamentais, como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marcelo Moreno, o clube gastou muito dinheiro em contratações, mas poucas renderam o esperado. Assim, em um primeiro semestre bastante irregular, o time perdeu a decisão do Mineiro para o rival Atlético-MG e caiu nas quartas da Libertadores para o River. No Brasileiro, somou apenas um ponto em quatro partidas e está na penúltima colocação.

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