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Sempre finalista, Dunga vai em busca do tetra da Copa América

Treinador convoca time que vai ao Chile nesta terça-feira

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Por Rafael Pezzo
Atualização:

Em 2007, Dunga teve a Copa América da Venezuela como seu primeiro teste em competição oficial como treinador da seleção brasileira. O momento era de reformulação após a derrota para a França, nas quartas de final da Copa do Mundo da Alemanha, um ano antes. O desafio, porém, não era problema para o novo técnico, finalista nas três vezes que disputou o torneio, levando dois troféus para a casa. Não foi diferente naquele ano. Em decisão com Argentina, 3 a 0 Brasil, com gols de Julio Baptista, aos 3, Ayala, contra, e Daniel Alves, antes dos 15 do segundo tempo.

Dunga é carregado após o título da Copa América de 2007, sobre a Argentina Foto: Jonne Roriz/ Estadão

Oito anos depois, a história se repete. Contratado após mais um fiasco brasileiro em Mundial - desta vez ainda pior pelos 7 a 1 em casa -, o treinador tem páreo parecido com a competição que começará dia 11 de junho, no Chile.  A primeira taça levantada por Dunga, em 1989, foi especial por acabar com um jejum de 40 anos que o Brasil não sediava e nem ganhava o torneio. A final foi disputada contra o Uruguai, no Maracanã, para 132.743 pagantes e foi decidida com gol de Romário, aos quatro minutos do segundo tempo. Oito anos depois, na Bolívia, a final foi contra os anfitriões, em La Paz, e vencida por 3 a 1. Após Edmundo abrir o placar aos 40 minutos, Erwin Sanches empatou no final da primeira etapa. Após o intervalo, Ronaldo e Zé Roberto definiram o placar.

Romário completa cruzamento de Mazinho e marca o gol do título de 1989 Foto: Rolando de Freitas/ Agência Estado

A única final perdida pelo atual treinador brasileiro foi na Copa América de 1995, disputada no Uruguai, o vencedor da competição. Após 1 a 1 no tempo normal, a celeste converteu todas as penalidades e contou com o erro de Túlio Maravilha, autor do gol no tempo regulamentar. O então volante do Jubilo Iwata, do Japão, converteu sua cobrança. HISTÓRIA A história brasileira na Copa América começa em 1916 na primeira edição do Campeonato sul-americano. Após dois terceiros lugares, a primeira taça veio em 1919, quando o país foi sede do torneio. Três anos depois, também em terras verde-amarelas, veio a segunda conquista. Hoje, a seleção canarinho é a terceira maior vencedora da competição, com oito títulos em 19 finais. O Brasil sagrou-se campeão nas quatro vezes em que foi anfitrião (1919, 1922, 1949 e 1989). A expectativa agora se vira para 2019, quando o país voltará a receber a competição.

Adriano comemora gol marcado aos 48 do segundo tempo contra a Argentina, em 2004 Foto: Eduardo Nicolau/ Estadão

Nas últimas dez Copas América são sete finais, cinco troféus, e três eliminações nas quartas de final. Fase em que a seleção, então comandada por Mano Menezes parou em 2011, na Argentina, quando foi eliminada nos pênaltis para o Paraguai, quer terminou como vice para o Uruguai. Zizinho, ex-atacante de Flamengo e São Paulo, é artilheiro do Brasil na Copa América, com 17 gols em seis edições. Entre os craques recentes, Ronaldo Fenômeno é o quarto da lista, com 10 gols em três competições. Com 43 gols, Neymar é o quinto maior goleador do time nacional. No torneio continental, no entanto, esteve apenas uma vez, em 2011, e marcou duas vezes, ambos na vitória por 4 a 2 sobre o Equador, na primeira fase. 

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