Sergio Ramos quer 'revanche' espanhola contra o Brasil

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Por Raphael Ramos
Atualização:

Sergio Ramos está com sede de vingança do Brasil. O zagueiro do Real Madrid ainda não engoliu a derrota por 3 a 0 na final da Copa das Confederações do ano passado e espera reencontrar o time de Felipão no Maracanã no dia 13 de julho, na decisão da Copa do Mundo, para dar o troco."No ano passado, na Copa das Confederações, fizemos um bom trabalho, chegamos à final, mas perdemos. O bonito futebol é que ele sempre lhe dá a chance da revanche. A Espanha é a atual campeã do mundo e vamos fazer de tudo para defender essa taça que conquistamos com tanto esforço", disse.Disputar a Copa no Brasil motiva ainda mais o zagueiro. "Desde criança sonho em jogar aqui porque o Brasil sempre teve uma seleção de muito prestígio, que faz a diferença e é favorita em todos os torneios que disputa. É motivo de muito orgulho representar o meu pais em um evento tão importante como esse", disse. Para Sergio Ramos, a Espanha tem de ser protagonista nesse Mundial, a começar pela partida de estreia, sexta-feira, contra a Holanda, em Salvador. Ou seja, o time tentará manter a posse de bola o maior tempo possível para abrir espaços na defesa holandesa e chegar ao gol. "A final do último Mundial foi contra eles e sabemos que a Holanda é uma das seleções mais fortes do mundo e possui grandes jogadores. Temos de jogar dentro da nossa filosofia de jogo, com a qual obtivemos êxito nos últimos anos." Nomeado nesta terça-feira embaixador do Comitê Espanhol do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o zagueiro vive a melhor fase da carreira. Na final da Liga dos Campeões, contra o Atlético de Madrid, em Lisboa, ele marcou aos 48 minutos do segundo tempo o gol que levou o jogo para a prorrogação - o Real acabou ganhando por 4 a 1 e conquistou o seu décimo título europeu. "Aquele foi um momento muito importante para mim, para o clube e para a história. Era um título que o clube estava buscando há muito tempo. Aquele gol mostra que mesmo diante da mínima possibilidade devemos continuar lutando", disse.

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