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Sindicato e Mogi Mirim tentam achar solução para evitar desistência na Série C

Há jogadores com até cinco meses sem receber salários e funcionários com até sete meses

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Por Redação
Atualização:

Após a derrota por W.O. ao não irem a campo para enfrentar o Ypiranga-RS no último sábado, em jogo válido pela 14.ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, os jogadores do Mogi Mirim-SP vão se reapresentar normalmente nesta terça-feira. No entanto, não garantem o retorno aos trabalhos, já que irão receber representantes do Sindicato dos Atletas do Estado de São Paulo (Sapesp) nas dependências do clube. O objetivo é encontrar uma saída para a não desistência do time da competição.

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Ainda no aguardo pelo recebimento de salários atrasados, os atletas devem tomar decisões em relação à permanência no clube e a possibilidade de enfim entrar com medidas judiciais. Há jogadores com até cinco meses sem receber e funcionários com até sete meses. A situação é caótica.

Segundo o presidente do Sapesp, Rinaldo Martorelli, está agendado um encontro com o meia Cristian, um dos porta-vozes do elenco, para sugerir algumas soluções. "Esse encontro deve ser determinante para o futuro do clube na competição. Não dá para o clube achar que vai conseguir levar na barriga", disse Martorelli.

Segundo a assessoria de imprensa do Mogi Mirim, o presidente Luiz Henrique Oliveira ainda busca recursos para fazer um acordo com os jogadores. Tanto que foi à sede CBF, no Rio, nesta segunda-feira, na esperança de encontrar uma solução para o caso.

Em princípio, o Mogi Mirim não vai declarar desistência da Série C e que só deixará a competição no caso de um segundo W.O.. De acordo com o regulamento geral, se um time desiste da competição todos os jogos do qual participou são anulados. Mas o clube sofre riscos de fortes sanções, até mesmo o afastamento das competições oficiais por dois anos.

Lanterna do Grupo B com 10 pontos, o seu próximo jogo será contra o Tupi-MG, vice-líder com 23, na cidade de Juiz de Fora (MG), neste sábado, às 16 horas.

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