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Chapecoense se divide em três voos para viajar a Medellín e ganha festa na chegada

'Voltar a este país tão querido me remete a diversas memórias, sendo uma delas o meu renascimento', afirma Follmann

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Por Redação
Atualização:

Pouco mais de cinco meses depois de protagonizar a maior tragédia da história do futebol, a Chapecoense voltou a Medellín. Nesta segunda-feira, o elenco do clube catarinense desembarcou na cidade colombiana para a segunda partida da decisão da Recopa Sul-Americana, diante do Atlético Nacional, quarta-feira, no Estádio Atanásio Girardot.

Mas não foram apenas os integrantes do elenco da Chapecoense que viajaram com o clube nesta segunda. Sobreviventes do acidente aéreo de novembro do ano passado, Jackson Follmann, Alan Ruschel, Neto e o jornalista Rafael Henzel desembarcaram no Aeroporto Internacional José María Córdova e foram recebidos com muita festa pelo povo colombiano.

Chapecoense retorna a Medellín cinco meses após tragédia Foto: Joaquim Sarmiento/AFP

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"Voltar a este país tão querido me remete a diversas memórias, sendo uma delas o meu renascimento. Renasci na Colômbia, em torno de um misto de sentimentos. Minha gratidão será eterna! Gracias, Colômbia", escreveu Follmann em sua página no Instagram.

A delegação da Chapecoense foi à cidade colombiana dividida em três voos. O primeiro chegou com Follmann e Alan Ruschell, o segundo veio com o zagueiro Neto e o jornalista Rafael Henzel. Depois dos quatro sobreviventes, em outra aeronave desembarcou o elenco atual, recebido com tapete vermelho e honraria.

 

O ex-goleiro Follmann também postou um vídeo no qual mostrava a recepção de crianças e funcionários do aeroporto a ele e Alan Ruschel. Um pouco depois, Rafael Henzel e Neto desembarcaram com a mesma festa, recebidos por aplausos. Todos eles viajaram acompanhados de seus familiares.

Como aconteceu quando o Atlético Nacional chegou a Santa Catarina, para a disputa da primeira partida da final, o elenco da Chapecoense também foi recebido com honrarias, inclusive com um carro de bombeiros jogando água no avião do clube brasileiro, em sinal de boas-vindas.

Follmann, Alan Ruschel, Neto e Rafael Henzel foram os únicos brasileiros sobreviventes do acidente aéreo que deixou 71 mortos, sendo boa parte deles integrantes da delegação da Chapecoense, em novembro do ano passado. Henzel já voltou a exercer seu ofício de jornalista, enquanto Neto e Ruschel lutam para retomar a carreira. Já Follmann teve a perna direita amputada.

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Em campo, a Chapecoense terá a chance nesta quarta-feira de conquistar o segundo título em menos de uma semana. Campeã catarinense no domingo, a equipe venceu o jogo de ida com o Atlético Nacional por 2 a 1, em casa, e pode empatar ou perder por um gol, desde que o placar seja superior a 2 a 1, que levantará o troféu da Recopa.

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