O Palmeiras foi punido nesta sexta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e está proibido de levar torcedores nas sete próximas partidas como visitante. A sanção foi aplicada por confusão entre torcedores nos arredores da Arena Pernambuco no dia 23 de julho, quando a equipe bateu o Sport por 2 a 0, pelo Campeonato Brasileiro.
As brigas foram antes e depois da partida, em ruas próximas ao estádio. O Sport também foi julgado pelo tribunal, mas acabou absolvido. Os auditores consideraram os palmeirenses como os responsáveis pelo tumulto. Fora essa restrição como visitante, o Palmeiras não poderá nos próximos sete jogos como mandante ter na arena adereços de torcidas organizadas.
No dia da partida, 54 pessoas foram presas pela briga, a maioria palmeirenses. Vídeos nas redes sociais mostraram que o conflito do lado de fora envolveu as duas torcidas. Dentro de campo o time paulista ganhou a partida com gols de Bruno Henrique e Keno, ainda no primeiro tempo.
Os jogos do Campeonato Brasileiro que o time terá de cumprir a punição serão contra o Atlético-MG (Belo Horizonte), Fluminense (Rio), Atlético-GO (Goiânia), Grêmio (Porto Alegre), Corinthians (São Paulo), Vitória (Salvador) e Avaí (Florianópolis).
O Palmeiras sofreu punição semelhante neste ano na Copa Libertadores. Após a confusão ao fim do jogo contra o Peñarol, no Uruguai, o clube foi sancionado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) em seis partidas como visitante sem poder levar a torcida. A diretoria recorreu e conseguiu reduzir a pena para três partidas.
O presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, prometeu recorrer. "O nosso entendimento é de que houve um equívoco no julgamento do STJD. O clube não tem qualquer responsabilidade sobre o que acontece fora do estádio e, por isso, não cabe essa punição. O Departamento Jurídico do Palmeiras já está tomando as providências necessárias para cuidar desse caso. Tenho certeza de que o STJD vai rever essa incorreta decisão que pune o Palmeiras e seu torcedor", comentou.