BERLIM - O time do Brasil que enfrenta a Alemanha nesta terça-feira, em amistoso que será realizado em Berlim, deve ter em campo o volante Fernandinho, que estava na partida em 2014 entre as duas seleções e que terminou com um placar histórico de 7 a 1 para o adversário, na semifinal da Copa do Mundo de 2014.
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O jogador deve ser a escolha de Tite para substituir Douglas Costa. Neste domingo, o técnico realizou seu segundo treino em Berlim, no estádio An Der Alter Forsterei.
Com a entrada de Fernandinho, o meio campo seria fechado com Casemiro e Paulinho, numa formação mais fechada para conter um time alemão que promete entrar em campo com uma composição mais ousada.
Depois da vitória sobre a Rússia por 3 x 0, o treino deste domingo é o primeiro em que Tite contou com todos seus jogadores. Num dos cantos do gramado, o treinador montou o que aparenta ser seu time titular: Alisson, Daniel Alves, Miranda, Thiago Silva e Marcelo. No meio Casemiro, Paulinho e Fernandinho e, no ataque, Willian, Gabriel Jesus e Coutinho. Destes, apenas Willian e Paulinho entraram em campo em 2014, além do próprio Fernandinho. Em coletiva de imprensa neste domingo, os jogadores alemães deixaram claro que não acreditam que a ausência de Neymar impedirá o Brasil de representar uma ameaça. Hoje, segundo eles, o Brasil está menos dependente do craque do PSG. “Acredito que o Brasil não dependente mais de Neymar”, disse Leroy Sane, jovem astro do Manchester City e novidade do time alemão para terça-feira. “Eles não precisam tanto (de Neymar) como em 2014. Estão mais compactos. A equipe esta mais forte e todos aprenderam. Sem Neymar, eles tem um time forte e tem muitas opcoes”, afirmou. Ilkay Gündogan indicou que hoje o Brasil tem “o mesmo nível hoje que a Alemanha”. “O jogador que também atua pelo Manchester City deve começar como titular. “O Brasil é hoje tão forte como o espanhol. São uns dos favoritos para a Copa, ao nosso lado”, disse, lembrando que aquele resultado de 7 x 1 não é “algo normal”. “Da para entender a tristeza do Brasil”, disse. Ele, porém, também aponta para o “desenvolvimento da seleção”. “Estão hoje em um nível bom. Não há como comparar ao de 2014”, disse. “Nos últimos meses, vi que Brasil está mais equilibrado e no ataque tem bons jogadores. Eles tem também Casemiro e Paulinho que permitem uma estabilidade defensiva. O treinador tem ideias claras e isso o torna perigoso”, afirmou. “Vemos o Brasil como o Brasil que sempre conhecemos”, completou.