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Tribunal destitui Villar da presidência da Real Federação Espanhola de Futebol

Dirigente estava afastado do cargo desde julho sob acusação de diversas infrações à frente do cargo

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Por Redação
Atualização:

O Tribunal Administrativo do Esporte (TAD, na sigla em espanhol) definiu nesta sexta-feira a destituição de Ángel María Villar da presidência da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). O dirigente já estava afastado do cargo desde julho, depois de ser acusado de diversos crimes e infrações.

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Villar é um dos principais cartolas do mundo a ser acusado de corrupção, entre outros crimes, no escândalo da Fifa. Ele foi preso em julho deste ano, na companhia de outros três dirigentes, todos investigados sob acusação de gestão inapropriada, desvio de fundos, corrupção e falsificação de documentos. Um destes cartolas é o próprio filho de Ángel Maria, Gorka Villar.

Angel Maria Villar, ex-presidente da seleção espanhola de futebol Foto: Nacho Doce/Reuters

Uma semana depois, a RFEF definiu a suspensão de Ángel por um ano, justamente por causa das acusações. E em meio a esta punição, o TAD julgou o caso do dirigente e definiu, nesta sexta-feira, por destitui-lo do cargo em definitivo.

Villar renunciou aos cargos de vice-presidente da Fifa e da Uefa depois do escândalo estourar, mas tentava seguir no comando da RFEF. Afinal, o dirigente negou qualquer infração das quais foi acusado.

No início da semana, logo após ser liberado da cadeia sob pagamento de fiança, Villar afirmou que a Espanha corre o risco de ser excluído da Copa do Mundo de 2018 por causa de intervenção do governo do país na RFEF.

Ele fez as declarações em referência a uma manifestação da Fifa sobre a suspensão que o governo espanhol impôs sobre ele, impedindo-o de seguir na presidência da RFEF. Sem fazer menção a uma possível exclusão da Copa, a entidade máxima do futebol dissera que analisaria a situação.

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Villar foi suspenso pelo Conselho Superior de Esporte, a principal autoridade esportiva da Espanha. Para o cartola, esta punição pode configurar intervenção do governo na federação de futebol, o que é vetado pela Fifa. Se a entidade máxima reprovar a ação, poderá excluir a Espanha dos seus torneios, caso da Copa do Mundo, e tirar os clubes espanhóis das principais competições europeias, como a Liga dos Campeões.

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