PUBLICIDADE

Publicidade

Uefa abre investigação contra o PSG por gastos na compra de jogadores

Equipe francesa investiu R$ 825 milhões apenas na contratação de Neymar

Por Jamil Chade
Atualização:

A Uefa anuncia a abertura de investigações contra o Paris Saint Germain por conta de seus gastos de mais de 222 milhões de euros (R$ 825 milhões) na compra de jogadores, entre eles Neymar. A suspeita da entidade com sede na Suíça é de que o clube francês possa ter violado as regras do fair-play financeiro, um mecanismo criado para impedir que clubes gastem mais do que arrecadam.  Num comunicado, a entidade indicou que a “câmara de investigação da Uefa abriu investigação formal sobre o PSG, como parte de um monitoramento dos clubes e com base nas regulações do fair play financeiro”. 

A saída de Neymar do Barcelona para o PSG foimaior negociação de todos os tempos, e aconteceu pelo valor de 222 milhões de euros (R$ 821 milhões). Foto: Christian Hartmann / Reuters

Além de Neymar, o clube francês ainda anunciou a chegada de Kylian Mbappe, do Monaco. Inicialmente, ele viria como um empréstimo, mas com a possibilidade de compra por 188 milhões de euros (R$ 699 milhões) a partir de 2018. “A investigação será focada no cumprimento por parte do clube da exigência de um equilíbrio financeiro, em especial por conta das recentes atividades de transferência”, indicou a Uefa, em um comunicado. “Ao longo dos próximos meses, o órgão de investigação da Uefa irá se reunir de forma regular para avaliar cuidadosamente os documentos relacionados a esse caso”, explicou.  A Uefa ainda alertou que considera as regras financeiras como parte essencial da gestão dos clubes e garantindo uma sustentabilidade econômica para o futebol europeu.  O Estado revelou em sua edição de sexta-feira que a janela de transferência na Europa movimentou um volume recorde de pelo menos R$ 15,7 bilhões. Em algumas ligas, o volume de gastos chegou a ser 30% superior a 2016. Para a agência Deloitte, porém, os clubes tem gasto cerca de 25% de sua receita em novas contratações. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.