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Vice de futebol do Flamengo é conduzido à sede da PF em nova fase da Lava Jato

Flávio Godinho trabalhou nas empresas de Eike Batista até 2013

Por Constança Rezende
Atualização:

O advogado e vice-presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho, foi conduzido para a sede da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, para prestar esclarecimentos na 34ª fase da Operação Lava Jato. Ele atuou em cargos importantes das companhias do empresário Eike Batista, como o de diretor de relações institucionais da EBX, até 2013.

A assessoria de imprensa do Flamengo informou que não se pronunciaria sobre o envolvimento do dirigente no processo.

Flavio Godinho (dir.) durante eleições presidenciais no Flamengo Foto: Divulgação

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A PF no Rio cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, na operação intitulada "Arquivo X", e realizou buscas na sede da OSX, de Eike, no centro do Rio. O ex-presidente da empresa, Luiz Eduardo Carneiro, foi preso.

A PF e a Receita Federal chegaram na empresa, que ocupa o décimo andar de um edifício na Rua do Passeio, por volta das 5h30, e só deixaram o endereço às 10h. Eles saíram com malotes com documentos.

Carneiro, que também presidiu a OGX Petróleo e Gás Participações, exerceu na Petrobrás os cargos de gerente geral de telecomunicações e gerente executivo do serviço de tecnologia da informação. Ele foi preso temporariamente. No final da tarde, foi levado para Curitiba.

Atualmente, o executivo é presidente da Sete Brasil - sociedade anônima de capital fechado com investimentos voltados para o setor de petróleo e gás na área offshore, especialmente aqueles relacionados ao pré-sal. A Petrobrás é uma das controladoras da Sete Brasil, que informou que não se pronunciaria sobre a prisão do presidente.