Vladimir vê no primeiro duelo com Corinthians a chance de se firmar

Desde 2009 o goleiro está no grupo de profissionais do Santos

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Por Sanches Filho
Atualização:

Vladimir já se acostumou a entrar no time do Santos em momentos difíceis e por isso encara com naturalidade o seu primeiro jogo no profissional contra o Corinthians, domingo, no Itaquerão, pela penúltima rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista. Na quinta-feira da semana passada, ele substituiu Vanderlei (sofreu fratura na face) contra a Ponte Preta, quando o time já perdia por 3 a 1 e nada poderia fazer para impedir a derrota. No jogo contra o São Bento, domingo, na Vila Belmiro, todo time foi mal e Vladimir sofreu dois gols, mas agora o goleiro já se sente mais seguro. "Acredito que poderá ser o início de uma nova fase na minha vida. Vou trabalhar forte para no jogo tentar me apresentar da melhor forma possível", disse o goleiro na tarde desta terça-feira, no retorno do elenco santista aos treinos, após a folga de segunda, iniciando a preparação para o clássico de domingo contra o Corinthians. "É nesse tipo de jogo que todo mundo dá importância ao seu trabalho."

Vladimir chegou ao profissional do Santos em 2009 Foto: Divulgação

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Desde 2009 no grupo de profissionais do Santos, Vladimir disse que "já pensei de tudo, inclusive em sair", mas foi ficando na esperança de que a qualquer momento iria surgir a oportunidade, que escapou quando era o reserva imediato de Felipe e estava machucado quando Dorival Júnior resolveu trocar o goleiro do time, em 2010. Entrou Rafael, que se tornou titular, foi peça fundamental na conquista da Libertadores em 2011 e chegou à seleção brasileira.

"Nenhum jogador gosta de ficar no banco. E quem gosta não tem condições de jogar em clube grande. Estou há oito anos no Santos e tenho consciência do meu valor. Agora, a oportunidade caiu nos meus braços, infelizmente em razão de um acidente com Vanderlei, e quero aproveitar da melhor maneira", apontou.

Os jogadores habituados a treinar diariamente com Vladimir sabem que ele tem condições para ser titular, mas a torcida pouco sabe sobre as suas qualidades. "Se a torcida ainda não me conhece direito, vai conhecer. O problema do goleiro reserva é que ele entra num jogo e se não for bem não tem uma segunda chance porque na partida seguinte volta o dono da posição. Agora, vou ter uma sequência. No ano passado, nos 10 jogos nos quais eu fui o goleiro, o Santos ganhou sete, empatou dois e só perdeu um", finalizou.

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