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Armando dos Santos é cortado do bobsled por doping

Por Agencia Estado
Atualização:

Armando dos Santos foi cortado nesta segunda-feira da delegação brasileira que disputa os Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim, na Itália. Ele foi flagrado num exame antidoping realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) antes da viagem para a competição, quando foi encontrada a substância nandrolona em seu organismo. Aos 24 anos, o baiano Armando dos Santos também pratica atletismo - disputa provas de arremesso de martelo. Iria disputar sua primeira olimpíada, como breakman da equipe de bobsled - responsável por frear o trenó. Mas já está suspenso preventivamente e deve voltar imediatamente para o Brasil. Agora, será substituído por Claudinei Quirino, que era o reserva da equipe brasileira de bobsled. Ele, inclusive, já tem uma medalha de prata olímpica, conquistada na prova do 4x100 metros do atletismo, nos Jogos de Sydney, em 2000. Prevenção - Todos os atletas brasileiros que foram a Turim passaram por exames, mas apenas nesta segunda-feira o COB teve conhecimento do resultado positivo de Armando, informando a CBDG. O teste dele foi feito pelo Laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ladetec), nos dias 3 e 4 de janeiro, e apontou a presença da substância proibida Nandrolona, um esteróide anabolizante que aumenta a massa muscular e melhora o desempenho. Para evitar surpresas desagradáveis em competições internacionais, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) realiza, de forma preventiva, desde 1996, testes antidoping em todos os atletas do País classificados para olimpíadas de Verão e de Inverno e para Jogos Pan-Americanos. Assim, o resultado positivo de Armando não foi detectado em exame antidoping feito em Turim, pela organização dos Jogos de Inverno ? a área está sendo coordenada pela Wada, a Agência Mundial Antidoping. A legislação italiana considera o doping um crime, mas Armando não está sujeito a ela ? responderá na esfera esportiva à Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG). ?O atleta foi comunicado e retirado da competição, está suspenso, mas ainda será julgado?, afirmou o médico brasileiro, especialista em doping, Eduardo De Rose, que está na Itália, trabalhando para a Wada.

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