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Atleta de Uganda vence Maratona de Londres; Marilson termina em 5.º

Brasileiro Franck Caldeira, que chegou a liderar corrida, concluiu a prova na 13ª posição

Por AE
Atualização:

LONDRES - Stephen Kiprotich, de Uganda, superou neste domingo a concorrência de atletas do Quênia para vencer a maratona dos Jogos de Londres com o tempo de 2h08min01. Os três brasileiros inscritos para a prova, realizada no último dia da Olimpíada, tiveram boa participação, mas ficaram fora do pódio. O melhor resultado foi de Marilson Gomes do Santos, que terminou na quinta colocação, com o tempo de 2h11min10.Kiprotich teve disputa acirrada com dois atletas do Quênia, que completaram o pódio da maratona da Olimpíada de Londres. Abel Kirui ficou na segunda colocação, 26 segundos atrás do vencedor, com 2h08min27. Já Wilson Kipsang Kiprotich foi o terceiro com a marca de 2h09min37.Principal esperança de medalha do Brasil na maratona, Marilson teve bom rendimento, mas não conseguiu acompanhar o ritmo dos três primeiros colocados no final da prova e ainda foi ultrapassado nos últimos metros pelo norte-americano Mebrahtom Keflezighi, que ficou na quarta posição.Paulo Roberto de Almeida terminou a disputa na oitava colocação, com o tempo de 2h12min17. Já Franck Caldeira, que chegou a liderar a maratona nos primeiros quilômetros, concluiu a disputa na 13ª posição, em 2h13min35. Assim, o Brasil encerrou a sua participação no atletismo dos Jogos de Londres sem subir ao pódio.O tempo da vitória de Kiprotich foi mais lento do que o recorde mundial, do queniano Patrick Makau Musyoki, com 2h03min38, obtido em setembro de 2011, e também do recorde olímpico, que é do queniano Samuel Wanjiru, que morreu em 2011, e obteve a marca de 2h06min32. Com essa vitória, o maratonista encerrou um longo jejum de Uganda, que não conquistava uma medalha olímpica desde os Jogos de Atlanta, em 1996.O percurso da maratona da Olimpíada de Londres, com 42,195 quilômetros, passou por locais famosos de Londres, como o Palácio de Buckingham e a Trafalgar Square. Ele possuiu mais de 90 curvas, o que dificultou o desempenho dos 115 atletas inscritos na tradicional prova.

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