PUBLICIDADE

Publicidade

Barcos da Volvo Ocean Race deixam a costa brasileira rumo a Newport

Etapa do Brasil da tradicional competição de vela foi disputada em Itajaí, no litoral de Santa Catarina

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Os barcos da Volvo Ocean Race cruzaram nesta segunda-feira a Linha do Equador e agora seguirão até o final da temporada somente no Hemisfério Norte. As sete equipes largaram de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, no dia 23, rumo a Newport, nos Estados Unidos.

Barco da ONU faz crítica às refinarias de petróleo durante Volvo Ocean Race

Largada da Volvo Ocean Race conta com 5 mil pessoas e torcida por Martine Grael

O percurso total da etapa é de 5.700 milhas náuticas (cerca de 10.500 quilômetros). Já foram percorridas 4.700 milhas náuticas (8.600 quilômetros). Dos Estados Unidos, os veleiros seguem para a Europa rumo a Cardiff, no País de Gales. Depois haverá ainda a etapa de Estrasburgo, na França, e a competição termina em Haia, na Holanda, com chegada prevista para 24 de junho.

Barco Vestas na oitava etapa da Volvo Ocean Race em Itajaí. Foto: Martin Keruzore/Volvo Ocean Race

A oitava etapa tem sido marcada pela disputa acirrada entre as equipes. O barco da ONU, Turn The Tide On Plastic, que estava na ponta nos últimos dias, caiu para o terceiro lugar. Quem assumiu a liderança foram os dinamarqueses/norte-americanos do Vestas 11th Hour Racing.

Em segundo lugar aparece o barco chinês Dongfeng Race, que lidera a classificação geral. A diferença entre o primeiro e o segundo colocados na disputa é menor do que 5 milhas náuticas, o que em uma competição como essa significa que estão praticamente empatados.

Publicidade

Em quarto lugar está o barco holandês Team Brunel, que venceu a etapa brasileira. O outro veleiro holandês, o Akzonobel, que tem a brasileira Martine Grael na tripulação, ocupa o quinto lugar. Os espanhóis da Mapfre estão em sexto e os chineses do Sun Hung Kai/Scallywag estão em último.

PROBLEMAS

A tripulação da Mapfre ficou sem energia a bordo. A equipe precisou trocar o fusível da bateria principal e chegou a perder velocidade. "O fato de termos de usar este sistema para a quilha é difícil porque significa que um de nós tem que estar abaixo com a alavanca para controlar a quilha manualmente", disse o espanhol Ñeti Cuervas-Mons.

Mas desde que o reparo foi feito, a equipe espanhola vem ganhando milhas e está mais ao norte do que o Dongfeng, o AkzoNobel e o Scallywag, porém mais distantes do porto de Newport. Os espanhóis estão em segundo na classificação geral com apenas um ponto atrás dos chineses do Dongfeng Race. O time da brasileira Martine Grael é o quarto na tabela.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.