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Brasil estreia naturalizada, mas fracassa em GP internacional de esgrima no Rio

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

A pouco mais de um ano dos Jogos Olímpicos, o Rio recebeu neste fim de semana, pelo quinto ano seguido, uma etapa do Circuito Mundial de Esgrima. O evento, antes da série "Copa do Mundo", foi elevado para "Grand Prix" e reuniu praticamente todos os melhores do mundo da espada, tanto no masculino quando no feminino. Poucos atletas do Top 50 do ranking não se inscreveram.O Brasil competiu com 20 atletas no feminino (três delas estrangeiras naturalizadas) e 26 no masculino. Mas só Rayssa Costa, número 84 do mundo, chegou à chave principal, restrita a 64 esgrimistas, sendo eliminada logo na estreia. Os demais perderam ou na chamada "poule" ou na repescagem para o mata-mata.Entre as mulheres, o Brasil conta com Nathalie Moellhausen, campeã mundial por equipes pela Itália em 2009 e medalhista de bronze, no individual, em 2010. Aos 29 anos, mudou de nacionalidade esportiva aproveitando-se do passaporte brasileiro herdado dos avós. No GP do Rio, representando o Brasil, foi só a 109.ª colocada da poule. Na repescagem, foi eliminada logo de cara. Resultado decepcionante para quem é a número 32 do ranking mundial.Na competição feminina, estreou pelo Brasil a húngara Emese Takacs. Campeã mundial júnior em 1997, ela estava afastada do Circuito há quatro anos, desde o 47.º lugar do Mundial adulto de 2011. Casada com um brasileiro, foi naturalizada no ano passado e só agora fez sua primeira competição representando o Brasil.Com ela, a equipe da casa teve três atletas naturalizadas. Afinal, o time de espada também conta com Katherine Miller, nascida e criada nos Estados Unidos, aluna de Yale. A garota, de 20 anos recém-completados, entretanto, nunca representou o seu país e optou pelo Brasil desde o início da carreira internacional.No masculino, a espada brasileira não é tão forte quanto a feminina. Só Nicolas Ferreira passou da primeira rodada da repescagem, mas perdeu antes da chave principal. Ele é o 41.º do ranking, no qual outros três compatriotas pontuam. No feminino, também são quatro brasileiras no ranking.

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