PUBLICIDADE

Campeão da Volta da França, Landis nega uso de doping

Em breve entrevista telefônica à revista Sports Illustrated, o ciclista norte-americano disse não esperar que a contraprova tenha um resultado diferente.

Por Agencia Estado
Atualização:

Momentos após ter sido anunciado o resultado do seu exame antidoping, que deu positivo pelo uso de testosterona (hormônio masculino), o ciclista norte-americano Floyd Landis negou nesta quinta-feira que tenha consumido substâncias proibidas na conquista da Volta da França, segundo a revista Sports Illustrated. O atleta venceu a tradicional prova do ciclismo de estrada, que se encerrou no último domingo, em Paris. Em breve entrevista telefônica à publicação norte-americana, Landis declarou que nunca fez uso de doping durante toda a sua carreira. O ciclista revelou que soube do resultado do exame na manhã de quarta e que já requisitou a prova B à equipe. Segundo a Sports Illustrated, o norte-americano disse que tem chorado muito, não por ele mesmo, mas pela mãe, Arlene, que foi bombardeada de perguntas por jornalistas. Ele disse que não espera que a contraprova tenha um resultado diferente do primeiro teste e não se sente esperançoso. "Eu sou realista", disse. Landis levantou a possibilidade de que as injeções de cortisona que vinha tomando por causa de problemas no quadril direito possam ter influenciado o resultado do teste. "Também tive um problema na tireóide no último ano e tomei pequenas doses de hormônio. Era uma dose oral, uma vez ao dia", comentou. Floyd Landis é o primeiro ciclista a ganhar o título da prova depois da aposentadoria do seu compatriota Lance Armstrong, heptacampeão da competição. Caso Landis seja eliminado, ele irá perder o emprego na equipe Phonak Cycling e vai ceder o título da Volta da França ao espanhol Oscar Pereiro, que terminou na segunda posição. "Isso é uma notícia ruim para o ciclismo. Prefiro continuar em segundo e que o doping não se confirme", disse o atleta europeu.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.