Chile não deve deixar Brasil jogar com prazer, diz Valdívia

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O meio-campista chileno Valdivia disse que para vencer o Brasil no domingo pelas Eliminatórias será preciso evitar que os adversários sintam "prazer" com o jogo. Valdivia disse na quinta-feira a jornalistas que sua bem-sucedida passagem pelo Palmeiras lhe dá uma noção mais clara sobre o time brasileiro, e acrescentou que respeita muito Dunga. "O Brasil chega questionado pela torcida e pela imprensa de lá, mas nós sabemos como é na hora de entrar em campo", disse o jogador, que volta ao time após uma suspensão de dez partidas por indisciplina. "Independentemente de passar ou não por um bom momento, não deixar de ser Brasil. Vai ser uma partida difícil, que vai se resolver como se resolvem as partidas de grande importância, por pequenos detalhes", acrescentou. "O que não se deve fazer? Deixar que eles sintam prazer de jogar futebol. É preciso lhes tirar essa sensação de que estão fazendo bem as coisas", recomendou o meia, de 24 anos. "Isso se consegue pressionando a todo momento, não deixando nada ao acaso, e o que trabalhamos nesta semana se reflete no dia da partida. O mais importante é que a vitória fique do nosso lado." Nos últimos quatro confrontos, o Chile levou 18 gols do Brasil, mas isso não intimida Valdivia. "Não nos conformamos com um empate, porque estamos jogando no Chile e porque estamos pensando não em nos classificar entre os quatro [primeiros], e sim em nos classificar em primeiro na Eliminatória, e para isso temos de ganhar do Brasil, da Colômbia [no meio de semana] e de quem mais vier pela frente." Colômbia e Chile dividem o terceiro lugar do torneio, com 10 pontos, atrás de Paraguai (13) e Argentina (11). O Brasil, que perdeu do Paraguai em Assunção por 2 x 0 e empatou sem gols com a Argentina em casa, vem em quinto lugar, com 9 pontos. O Chile, treinado pelo argentino Marcelo Bielsa, vem de duas vitórias como visitante: 2 x 0 sobre a Bolívia e 3 x 2 contra a Venezuela. (Por Claudio Cerda)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.