A Federação Internacional de Natação - FINA - estará realizando testes antidoping com amostras de sangue e de urina no Mundial de Piscina Curta de Moscou, agora de 3 a 7 de abril, na tentativa de detectar a EPO - Eritropoietina. Esses testes combinados foram utilizados pela primeira vez, extra-oficialmente e antes das competições, na Olimpíada de Sydney/2000. A EPO proporciona aumento de células vermelhas do sangue e, portanto, mais oxigenação, o que resulta em mais resistência. A FINA esteve sob "fogo-cerrado" no Mundial de Fukuoka, em julho passado, por sua relutância em tentar identificar a substância proibida. A providência foi tomada para os Jogos da Amizade em Brisbane, dois meses depois. Mesmo aprovando a tentativa de detecção da EPO, dirigentes sempre retomam argumentos "ético-religiosos" de competidores. Mas na Olimpíada de Inverno de Salt Lake City já se identificou outra droga, que valeu cassação de medalhas da Espanha e da Rússia: a Darbepoitina. E nesta quinta-feira uma equipe de limpeza encontrou instrumentos de transfusão de sangue (para litros mais "carregados" de células vermelhas) na casa alugada pela delegação da Áustria.