A ex-nadadora Sarah Corrêa, de 22 anos, medalhista dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, em 2011, ficou internada no hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na zona sul do Rio, em estado gravíssimo, com traumatismo craniano, após atropelamento por um carro na Estrada dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade. O acidente ocorreu às 18 horas de sexta-feira. Ela morreu neste sábado. O motorista, não identificado ainda, fugiu sem prestar socorro à vítima, que estava acompanhada de Paulo Soares, de 58 anos, que morreu no local. Sarah foi socorrida e levada ao hospital inconsciente. Sua mãe, Maria Fátima Alves Gonçalves, publicou em sua página no Facebook que a filha teve morte cerebral. No começo da tarde deste sábado, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa, ainda não confirmava a informação, dizia apenas que o estado da ex-atleta era "gravíssimo" e que "havia suspeita de morte cerebral". Os familiares, no entanto, já sabiam de sua morte. "Minha filha foi assassinada por mais um maluco bêbado do trânsito dessa cidade, o Rio de Janeiro. Quero Justiça e não vou descansar enquanto não acabar com esse cara", escreveu a mãe de Sarah. A ex-nadadora ganhou medalha de prata no revezamento 4 x 200 metros livre nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Deixou a natação para trabalhar como modelo no ano passado. Na hora do acidente, Sarah estava em um ponto de ônibus na esquina da sua casa, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, na Zona Oeste. Ela ia para a casa de uma amiga no Leblon, na Zona Sul, quando foi atingida por um carro.
ATLETA Com passagens pela seleção brasileira e por clubes como Flamengo, Minas Tênis Clube, Unisanta e Fluminense, Sarah deixou a natação no ano passado para atender convite e se tornar modelo. Além da prata no Pan de Guadalajara, ela ficou em 15º lugar nos 800m livre no México. Nos Jogos Sul-Americanos de 2010, em Medellín, na Colômbia, a ex-nadadora conquistou a medalha de ouro no revezamento 4 x 200m livre, com o recorde da competição.
