Mar melhora no Havaí, mas Medina só surfa nesta sexta

Situação é tão crítica que as 27 baterias que faltam poderão ser feitas nesta sexta; condição do mar frustra surfistas e organização

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Por Paulo Favero e enviado especial ao Havaí
Atualização:

Se em 2013 o Pipe Masters, na praia de Pipeline, no Havaí, terminou nos primeiros quatro dias da janela de disputa, neste ano a situação é tão crítica que as 27 baterias que faltam poderão ser feitas todas nesta sexta-feira. Nesta quinta, apenas quatro baterias da terceira fase da última etapa do Circuito Mundial de Surfe foram para o mar e o brasileiro Gabriel Medina ficou na espera.

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Com isso, a decisão do título mundial entre o garoto de Maresias (praia de São Sebastião, em São Paulo), o australiano Mick Fanning e o norte-americano Kelly Slater será nesta sexta, pois a ASP (Associação dos Surfistas Profissionais) já avisou que neste sábado o mar também não estará tão bem. "Definitivamente o mar vai subir e é exatamente isso que vamos fazer para ter a chance de acabar logo", avisou Kieren Perrow, comissário do evento.

Nesta quinta, a condição do mar frustrou a organização e os surfistas. Pipeline amanheceu uma verdadeira piscina e apenas na praia vizinha, Off the Wall, tinha algumas ondas, mas bem pequenas. A esperada ondulação que chegaria no meio do dia demorou mais do que o normal para chegar e obrigou a organização a diminuir a quantidade de baterias no dia.

Se nesta sexta o Pipe Masters iniciar às 8 horas como de costume (16 horas no horário de Brasília), Gabriel Medina deve entrar na água 1h40 minutos após o início para decidir o seu futuro contra o havaiano Dusty Payne. Sua bateria é a segunda do dia, mas na sequência virão Fanning e depois Slater.

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