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Na Nova Zelândia, Bach diz que pequenos países podem sediar a Olimpíada

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Por Redação
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O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse nesta terça-feira que não há nenhuma razão para uma pequena nação como a Nova Zelândia não poder ter a aspiração de sediar uma edição dos Jogos Olímpicos. Bach, que está em uma turnê pelo Pacífico Sul, foi recepcionado pelos maoris, o povo nativo da Nova Zelândia, nesta terça-feira em Auckland."Os Jogos Olímpicos são universais e devemos abrir portas e janelas" para permitir que todas as nações que desejam sediar os Jogos possam tentar fazê-lo. "Acho que a Agenda Olímpica está abrindo portas para outros países que não os países-sede tradicionais", disse. "Achamos que você não pode reservar o direito de sediar os Jogos Olímpicos apenas para 20 países no mundo".Bach liderou a implementação da Agenda Olímpica 2020 em dezembro, para tornar os requisitos de potenciais-sede menos onerosos e permitir a possibilidade de dois países organizarem juntos os Jogos.A Nova Zelândia, que tem uma população de quase 4,5 milhões de habitantes, nunca sediou os Jogos Olímpicos, mas a vizinha Austrália organizou duas vezes o evento de verão, mais recentemente em Sydney em 2000. Alguns países com populações pequenas tais como a Noruega e a Grécia sediaram os Jogos recentemente, mas nenhum de fora da Europa."O que estamos fazendo agora é que estamos pedindo aos potenciais países-sede como vocês acham que os Jogos Olímpicos se encaixam melhor em seu planejamento de longo prazo no que diz respeito ao aspectos esportivos, social, financeiro, ecológico?", disse Bach. "Então, nos dê suas ideias e podemos discutir juntos se podemos fazê-las acontecerem". Bach anteriormente visitou instalações esportivas danificadas por um ciclone em Vanuatu, em março, que matou 16 pessoas, e discutiu como o dinheiro da ajuda de 500 mil dólares (aproximadamente R$ 1,53 milhão) prometidos pelo COI pode ser gasto para reparar os locais.A viagem de Bach pelo Pacífico Sul também incluiu visitas à Austrália, onde ele reuniu-se com funcionários do Comitê Olímpico Australiano, e Fiji, onde participou reuniões dos Comitês Olímpicos da Oceania.

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