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No 1º dia das finais da ginástica artística, Brasil tem 4 medalhas

O único ouro deste sábado pertence a Angelo Assumpção, no salto

Por DEMÉTRIO VECCHIOLI E NATHALIA GARCIA
Atualização:

O Brasil encerrou o primeiro dia de finais em São Paulo com quatro medalhas. Ângelo Assumpção ganhou ouro no salto, enquanto que Rebeca Andrade foi prata na versão feminina do aparelho. Barreto e Diego Hypolito festejaram o bronze. Era para ser cinco, mas Letícia Costa, que também participou da final do salto, ficando em quarto lugar. As duas grandes revelações da ginástica artística feminina do Brasil, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade, falharam na final das barras assimétricas da etapa da Copa do Mundo em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera. Flávia, de apenas 1,33m, não alcançou a barra em um movimento de passagem e foi direto para o chão. Depois, voltou ao aparelho para começar de novo o exercício, até acertou a execução, mas terminou com 12.525, em oitavo e último lugar. A nota da atleta de 15 anos, estreante na seleção adulta, demorou bem mais do que o usual para ser publicada no telão do ginásio. Enquanto isso, Rebeca Andrade, que se preparava para fazer sua apresentação, dividiu a ansiedade com a amiga. Iniciou a série nervosa, errou um movimento e perdeu velocidade. Precisou descer do aparelho para começar de novo. Com 13.300, terminou em sétimo.

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Entre os homens, houve uma medalha de certa forma surpreendente. Francisco Barreto foi o último a se apresentar na final das barras paralelas. Fez uma série limpa, ainda que mais simples do que a dos rivais, e faturou o bronze com 15.300, superando por apenas 0.025 o norte-americano John Orozco, titular da seleção de seu país e 11.º colocado no aparelho no Mundial do ano passado.

O ouro ficou com o alemão Lukas Dauser, também da equipe principal, que saiu vibrando muito e pedindo para ouvir os gritos da torcida antes mesmo de saber sua nota - 15.750. Xiaodong Zhu, da China, faturou a prata com 15.525. Apesar de a medalha ter sido apenas de bronze, o resultado de Barreto é bastante importante para a ginástica artística brasileira. Afinal, veio em um dos aparelhos em que há maior deficiência técnica no País. Chico melhorou 0.600 a sua nota em comparação ao Mundial passado, se aproximando do resultado dos finalistas de Nanning.

 Foto: Arte/Estadão
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