Publicidade

Pai de 3 vítimas tenta agredir ex-médico da ginástica acusado de abusos

Randall Margraves partiu para cima de Larry Nassar em tribunal de Michigan

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O pai de três vítimas de Larry Nassar, ex-médico da Federação de Ginástica dos Estados Unidos (USA Gymnastics) acusado de abusar sexualmente de centenas de crianças e adolescentes, tentou agredi-lo no tribunal de Michigan nesta sexta-feira. Ele foi impedido pelos seguranças presentes no local.

+ Ex-médico já foi acusado de abuso por 265 mulheres, diz juíza

Randall Margraves tentou atacar Nassar depois de pedir "cinco minutos" sozinho em uma sala com o ex-médico, e a juíza Janice Cunningham não atender a sua solicitação. Antes da tentativa, Margraves chegou a ouvir os depoimentos que duas de suas filhas fizeram.

Pai de vítimas tenta atacarLarry Nassar Foto: Rebecca Cook/ Reuters

PUBLICIDADE

Enquanto algumas pessoas choravam, Nassar foi retirado do local. A procuradora geral adjunta Angela Povilaitis chegou a dizer que o certo é "usar palavras" e alertou os presentes que o uso da violência "não vai ajudar".

Este é o terceiro dia do julgamento, que teve inicio nesta quarta-feira. A expectativa era de que 60 mulheres ficassem frente a frente com o ex-médico para confrontá-lo pessoalmente e relatar os crimes cometidos por ele.

O julgamento é referente aos casos de abuso protagonizados pelo ex-médico em um clube de ginástica chamado Twistar, localizado na cidade de Dimondale, em Michigan. A expectativa é que adicione de 25 a 40 anos à sua sentença.

O novo processo é bastante semelhante ao realizado na semana passada, quando 158 vítimas prestaram depoimento no julgamento de Nassar referente a sete casos ocorridos também em Michigan. Na ocasião, o ex-médico foi sentenciado a um período de 40 a 175 anos de prisão.

Publicidade

O próprio Nassar admitiu em novembro ser culpado de abusar sexualmente de três garotas e já havia sido condenado em dezembro do ano passado a 60 anos de prisão por posse de pornografia infantil.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.