Um problema a mais para o clube, que perdeu seus dois primeiros jogos na competição - para o Oeste, por 3 a 1, e para o Santos, por 2 a 0. O clube campineiro alega que a culpa foi dos próprios santistas, provavelmente algum funcionário. Vistoria no local, ainda durante o jogo, constatou que a válvula de um dos vasos sanitários foi disparada e esvaziou a caixa d´água.
A administração do estádio só foi avisada no intervalo, quando foi verificado o problema, que inclusive fez com que os jogadores santistas ficassem fora dos vestiários. Eles não têm janelas e dependem do ar condicionado, que segundo a direção do time campineiro também teria sido mal utilizado pelos santistas.
Durante o segundo tempo do jogo, funcionários da manutenção estacaram o vazamento, mas a água só voltou ao final da partida, permitindo o banho dos jogadores. "Já temos dois laudos técnicos em mãos que comprovam o que estamos falando. Inclusive conversamos com os dirigentes do Santos e nos desculpamos pelo ocorrido", garantiu o diretor jurídico Giuliano Guerreiro. Ele acha que o clube não será denunciado, mas que, no máximo, poderá ser advertido ou punido com multa.
Com capacidade para 19.221 torcedores e classificado como Nível 3 pela entidade estadual, o Manual de Infraestrutura dos Estádios prevê que a Ponte Preta deveria disponibilizar três mictórios, três vasos sanitários, três lavatórios e cinco chuveiros, sendo três deles quentes para o time visitante.