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Presidente do COI defende Jogos do Rio por fornecer moradias

Thomas Bach diz que serão milhares de casas aos brasileiros

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Por Redação
Atualização:

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro neste ano será responsável mais por soluções do que por problemas para a população brasileira. Segundo ele, ao final da Olimpíada a população terá à sua disposição milhares de moradias. "Vemos que os responsáveis, bem como a população no Brasil, já perceberam que os Jogos Olímpicos são de parte da solução - não fazem parte do problema", comentou Bach em entrevista à revista alemã Kicker. O dirigente ainda comparou a realização dos Jogos à da Copa do Mundo. "No futebol, falamos de estádios e talvez até aeroportos. Já com os Jogos, nós vamos fornecer moradias para milhares de pessoas", disse, se referindo aos prédios construídos na Vila Olímpica.

Thomas Bach, em coletiva sobre escândalo de doping daAgência Mundial Antidoping (Wada) Foto: Jean Christophe Bott/ EFE

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Bach aproveitou para comentar sobre a situação política e econômica do Brasil. Para ele, o país se encontra em uma "crise profunda", mas as obras estão quase todas concluídas e a Olimpíada tem tudo para ser "incrível". De acordo com ele, os Jogos Olímpicos serão uma grande oportunidade para repensar as questões de imigração e diminuir a xenofobia no mundo. "A Olimpíada é o único evento que traz sob o mesmo teto o mundo todo sem discriminação. O esporte é a única área da vida humana onde os direitos de todos são iguais", afirmou.

CRISE DO DOPING 

Na entrevista à revista alemã, Bach também comentou sobre o caso polêmico enfrentado pela Federação Russa de Atletismo, que cumpre suspensão aplicado pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) em meio a um escândalo de uso e disseminação de substâncias dopantes a vários atletas e que pode custar ao país a exclusão dos Jogos Olímpicos. Para o dirigente, os esportistas que não usaram produtos ilícitos devem ser poupados. "Tem de haver tolerância zero, o que significa que todos envolvidos, sejam atletas, técnicos, médicos ou oficiais, devem ser punidos. Ao mesmo tempo, atletas limpos devem ser protegidos", comentou. "A Associação Internacional das Federações de Atletismo agora tem de ver o progresso que está sendo feito e decidir se a suspensão deve ser retirada ou não", concluiu.

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