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Próximas Olimpíadas terão cláusula contra discriminação

Segundo o COI, medida tem como objetivo atender preocupações em potencial para cidades candidatas e futuras cidades-sede

Por Karolos Grohmann
Atualização:

Uma nova cláusula focada em garantir que a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016 fique livre de qualquer forma de discriminação vai ser incluída nos contratos das futuras sedes das competições, após os Jogos de Inverno de Sochi neste ano ter ficado marcado por uma controversa lei russa antipropaganda gay.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse em carta enviada a cidades postulantes aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 que uma nova cláusula baseada no próprio princípio seis da Carta Olímpica seria incluída em futuros contratos com os anfitriões dos Jogos. Isso foi o resultado da "experiência ganha pelo COI em edições anteriores dos Jogos Olímpicos", disse o diretor do Comitê Executivo dos Jogos, Christoph Dubi, na carta. 

Ele disse que a medida tinha como objetivo "atender a certas preocupações em potencial para cidades candidatas e futuras cidades-sede, no espírito de boa-fé e cooperação, e levando em consideração certos comentários feitos pelas cidades candidatas. Uma referência expressa foi incluída na proibição de qualquer forma de discriminação, usando as palavras do Princípio Fundamental Seis da Carta Olímpica", disse ele. 

A Rússia causou furor após ter aprovado uma controversa lei sobre propaganda gay que os críticos disseram ser um retrocesso nos direitos homossexuais no país. Na época, a Rússia disse que sua intenção seria proteger os menores, mas a questão acabou dominando a cobertura da mídia pouco antes da Olimpíada de Inverno realizada em fevereiro. O sexto princípio do COI diz que "qualquer forma de discriminação em relação a um país ou pessoa com base em raça, religião, política, gênero ou outros tipos é incompatível com o pertencimento ao Movimento Olímpico." 

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